Slams e espaços educacionais extraescolares
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-51674Palabras clave:
Slam, Educação, JuventudeResumen
Partindo da compreensão sobre o papel que uma educação emancipadora pode cumprir para a juventude, ao ter na sua formação os próprios atores sociais envolvidos e atuando de forma crítica, e considerando os limites que a educação formal pode apresentar à formação de jovens estudantes, buscamos neste artigo fazer uma reflexão sobre a atuação dos jovens, em sua maioria moradores das periferias urbanas, que vêm construindo espaços expressivos como as batalhas de poesia conhecidas como slams. Nelas, seus atores veiculam poemas que falam sobre as experiências vividas e que, em geral, dizem respeito a diversas formas de marginalização e opressão a que estão sujeitos por suas origens territoriais ou identitárias. Há nas batalhas uma intenção de promover o debate e conscientização dos sujeitos participantes a respeito de questões sociais, em um modo de aprender sobre si, sobre seu espaço, seus direitos. Apoiamos nossa reflexão em revisão bibliográfica, ilustrando-a com o caso dos Slams das Minas, circuito de batalhas promovidas por jovens mulheres. Consideramos que os slams podem ser pensados como espaços de educação popular, não formal, capazes de contribuir na formação social e humana dos sujeitos que deles participam.
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