Diretrizes nacionais para a educação escolar quilombola
uma perspectiva de educação contra-hegemônica
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v17n22017-art05Palabras clave:
Educação Hegemônica, Educação Contra-hegemônica, Educação QuilombolaResumen
Este artigo faz abordagens acerca da Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Por meio de uma revisão bibliográfica nas literaturas trabalhadas pela disciplina Pensamento Educacional Brasileiro, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Amapá, o texto se propõe a analisar essas Diretrizes em uma perspectiva contra-hegemônica de educação, por meio de um currículo diferenciado em que os sujeitos historicamente excluídos insurgem-se, reivindicando por direitos, reconhecimento e fortalecimento de saberes, valores e cultura.
Descargas
Citas
ALMEIDA, A. W. B. Quilombos e novas etnias. Manaus: UEA Edições, 2010. 196 p.
AKKARI, A.; SANTIAGO, M. C. Diferenças na educação: do preconceito ao reconhecimento. Revista Teias, Rio de Janeiro, v. 16, n. 40, p. 28-41, 2015. doi:
https://doi.org/10.12957/teias.2015.24548.
ARRUTI, J. M. Quilombos. In: PINHO, O. A.; SANSONE, L. (Org.). Raça: novas perspectivas antropológicas. 2 ed. Salvador: Associação Brasileira de Antropologia; EDUFBA, 2008. p. 315-350.
BRASIL. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan. 2003, Seção 1, p. 1.
______. Ministério da Educação. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 de nov. 2012, Seção 1, p. 26.
______. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. 262 p.
CANDAU, V. M. (Org.). Didática crítica intercultural: aproximações. Petrópolis-RJ: Vozes, 2012. 256 p.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 58. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. 107 p.
KUENZER, A. Z. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. 2. ed. São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1985. 212 p.
GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, Campinas, v. 16, n. 47, p. 333-512, maio/ago. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v16n47/v16n47a05.pdf>. Acesso em: 9 out. 2017.
GOMES, N. L. Educação e identidade negra. Revista Aletria: alteridades em questão, Belo Horizonte, v. 6, n. 9, p. 38-47, dez. 2002. doi: http://dx.doi.org/10.17851/2317-2096.9.0.38-47.
MCLAREN, P.; FARAHMANDPUR, R. Pedagogia revolucionária na globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 117 p.
MONDAINI, M. A filosofia da práxis sobe ao sótão. Gramscimania. 2010. Disponível em: < http://www.gramscimania.info.ve/2010/11/filosofia-da-praxis-sobe-ao-sotao.html >. Acesso em: 9 out. 2017.
MUNANGA, K. (Org.). Superando o racismo na escola. 2. ed. Brasília: MEC/SECAD, 2005. 202 p.
NUNES, G. H. L. Educação quilombola. In. Orientações e ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília: MEC/SECAD, 2010. 262 p.
PONCE, A. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez, 2003. 246 p.
RESENDE, L. G. Intelectuais orgânicos e contra-hegemonia. Revista Ágora, Vitória, n. 4, p.1-17, 2006. Disponível em: <http://periodicos.ufes.br/agora/article/>. Acesso em: 10 ago. 2017.
SABÓIA, B. A filosofia gramsciana e a educação. Em Aberto, Brasília, ano 9, n. 45, p. 46-56, 1990. Disponível em:<http://www.emaberto.inep.gov.br>. Acesso em: 11 ago. 2017.
SCOCUGLIA, A. C. Origens e prospectiva do pensamento político pedagógico de Paulo Freire. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 25, n. 2, jul./dez. 1999. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/27817/29589>. Acesso em: 9 out. 2017.
SEMERARO, G. Da libertação à hegemonia: Freire e Gramsci no processo de democratização do Brasil. Revista Sociologia Política, Curitiba, n. 29, p. 95-104, nov. 2007. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-44782007000200008.
SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. 156 p.
SIMIONATTO, I. Classes subalternas, lutas de classes e hegemonia: uma abordagem gramsciana. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 41-49, jan./jun. 2009. Disponível em: <http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/21g3uGb09v00M05742W1.pdf>. Acesso em: 11 out. 2017.
SOUZA, G. G. de. Contra-hegemonia: um conceito de Gramsci? 2013. 89 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2013.
TRAGTENBERG, M. Educação e burocracia. São Paulo: Editora da UNESP, 2012. 408 p.
VARELA, J.; ALVAREZ-URIA, F. A maquinaria escolar. Teoria e Educação, São Paulo, n. 6, p.68-96, 1992. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/70553618/Julia-Varela-e-Fernando-Alvarez-Uria-Maquinaria-Escolar-1>. Acesso em: 30 out. 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 Gisele Paula Batista, Moisés de Jesus Prazeres dos Santos Bezerra, Eugénia da Luz Silva Foster
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.