Educação infantil

da medicalização à  judicialização do atendimento em creches

Autores/as

  • Beatriz Fátima Mendes Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Heloisa Helena Oliveira de Azevedo Pontifícia Universidade Católica de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep_v16n22017_art06

Palabras clave:

Creche, Educação Infantil, Trabalho Pedagógico, Decisões Judiciais, Formação de Professores

Resumen

O presente artigo constitui-se de resultados obtidos em uma pesquisa de mestrado em educação, a qual analisou as influências das decisões judiciais na qualidade do atendimento oferecido à educação infantil em creches municipais situadas em Campinas, São Paulo. A intenção é analisar dados históricos sobre a origem das instituições de educação infantil com vistas à reflexão crítica sobre uma "nova justificativa" para a obrigatoriedade do atendimento à criança pequena: a judicialização. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, cujo material empírico foi produzido mediante entrevistas semiestruturadas e visita in loco. Foi possível perceber que a ação dos juízes ao atender a um direito da criança à educação acaba gerando, ainda que não intencionalmente, outro problema, a superlotação das creches, o que compromete a qualidade do atendimento oferecido. Consideramos, por fim, que para que tal problema seja solucionado, o Poder Público precisa desenvolver ações emergenciais sob pena de contínuo agravamento do problema. Tomamos como base para nossa análise um referencial teórico crítico sobre educação infantil.

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Biografía del autor/a

Beatriz Fátima Mendes, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Heloisa Helena Oliveira de Azevedo, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Professora/Pesquisadora Titular, em regime de dedicação integral, do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP). Atua na linha de pesquisa Formação de Professores e Práticas Pedagógicas e integra o grupo de pesquisa Formação e Trabalho Docente. Possui mestrado (2000) e doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (2005), com estágio de doutorado em Formação de Professores de Educação Infantil no exterior, na Universidade de Aveiro/Portugal. 

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Publicado

2017-11-21

Cómo citar

MENDES, B. F.; AZEVEDO, H. H. O. de. Educação infantil: da medicalização à  judicialização do atendimento em creches. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 16, n. 2, p. 82–94, 2017. DOI: 10.14393/rep_v16n22017_art06. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/37840. Acesso em: 22 nov. 2024.