The anti-gender offensive and attacks on research in the field of humanities

resumption of the witch hunt?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2022-65058

Keywords:

Anti-gender offensive, Gender and sexuality, Humanities

Abstract

In this essay we make some reflections about the tensions caused by the anti-gender offensive in the Brazilian context, mainly with regard to attacks and persecutions against research and researchers who investigate gender and sexuality issues in the field of humanities. We consider that the debate around these issues emerges as an urgent agenda in contemporary times, since this neoconservative and religious movement seeks to impair advances in the field of sexual and reproductive rights and in the implementation of public policies focused on women, non-heterosexual people, and other dissidents of the sexual and/or gender order. From this point of view, we point out the need to establish political and pedagogical strategies to face lgbtphobic and/or sexist practices, among many other violations that are still reproduced within society.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Marciano Antonio da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

PhD student in Education, Federal University of Pernambuco, State of Pernambuco, Brazil; member of the Research Group on Social Movements, Education and Diversity in Latin America (UFPE/CNPq).

Allene Carvalho Lage, Universidade Federal de Pernambuco

PhD in Sociology, University of Coimbra, Portugal; postdoctoral internship in Human Rights, Federal University of Pernambuco, State of  Pernambuco, Brazil; and in Education, Federal University of Rio Grande do Sul, State of Rio Grande do Sul, Brazil; associate professor at the Federal University of Pernambuco, State of Pernambuco, Brazil; coordinator of the Observatory of Social Movements in Latin America (UFPE/CAA).

References

BALIEIRO, F. F. “Não se meta com meus filhos”: a construção do pânico moral da criança sob ameaça. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Doi: 10.1590/18094449201800530006. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653414. Acesso em: 15 nov. 2021.

BENTO, B. Afeto, Butler e os neoTFPistas. Revista CULT, São Paulo, 2017. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/afeto-judith-butler-neotfpistas/. Acesso em: 10 ago. 2021.

BENTO, B. Necrobiopoder: Quem pode habitar o Estado-nação? Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Doi: 10.1590/18094449201800530005. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653413. Acesso em: 10 ago. 2021.

BIROLI, F. A “Ideologia de gênero” e as ameaças à democracia. Blog da Boitempo, São Paulo, 2015. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2015/06/26/a-ideologia-de-genero-e-as-ameacas-a-democracia/. Acesso em: 6 dez. 2021.

BUTLER, J. Judith Butler escreve sobre sua teoria de gênero e o ataque sofrido no Brasil. Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 nov. 2017. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/11/1936103-judith-butler-escreve-sobre-o-fantasma-do-genero-e-o-ataque-sofrido-no-brasil.shtml. Acesso em: 10 ago. 2021.

CAMPOS, C. Desvendando símbolos e significados. In: MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA - MST. Construindo Novas Relações de Gênero: desafiando relações de poder. Brasília: Ministério do Trabalho e do Emprego, 2005, 110 p.

CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 185-206, jul./dez. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71725. Acesso em: 6 dez. 2021.

CORRÊA, S. A “política do gênero”: um comentário genealógico. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Doi: 10.1590/18094449201800530001. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653407. Acesso em: 10 ago. 2021.

FELIPE, J. Gênero, sexualidade e a produção de pesquisas no campo da educação: possibilidades, limites e a formulação de políticas públicas. Pro-Posições, Campinas, v. 18, n. 2, p. 77-87, maio/ago. 2007. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8643546. Acesso em: 10 ago. 2021.

FERREIRA, L. No Brasil, pesquisas sobre gênero ganham força nos últimos 10 anos, mas professores já falam sobre “caça às bruxas”. Gênero e Número, Rio de Janeiro, 24 jan. 2019. Disponível em: https://www.generonumero.media/reportagens/grupos-genero-caca-bruxas/. Acesso em: 10 nov. 2021.

FREIRE, P. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora da UNESP, 2000. Disponível em: https://nepegeo.paginas.ufsc.br/files/2018/11/Paulo-Freire-Pedagogia-da-indigna%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.

JUNQUEIRA, R. D. Ideologia de gênero: uma ofensiva reacionária transnacional. Tempo e Presença, Rio de Janeiro, v. 3, p. 1-22, 2019. Disponível em: https://www.koinonia.org.br/tpdigital/uploads/Ideologia-de-Genero-KN_out_2018.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.

LEITE, V. “Em defesa das crianças e da família”: refletindo sobre discursos acionados por atores religiosos “conservadores” em controvérsias públicas envolvendo gênero e sexualidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, Rio de Janeiro, n. 32, p. 119-142, ago. 2019. Doi: 10.1590/1984-6487.sess.2019.32.07.a. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sess/a/Cc68BmV888KZbTkwjwr495M/?lang=pt. Acesso em: 15 jan. 2022.

LOURO, G. L. Pedagogias da sexualidade. In: LOURO, G. L. (org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

MARANHÃO FILHO, E. M. A.; COELHO, F. M. F.; DIAS, T. B. “Fake news acima de tudo, fake news acima de todos”: Bolsonaro e o “kit gay”, “ideologia de gênero” e fim da “família tradicional”. Correlatio, São Paulo, v. 17, n. 2, dez. 2018. Doi: 10.15603/1677-2644/correlatio.v17n2p65-90. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/COR/article/viewFile/9299/6568. Acesso em: 15 jan. 2022.

MISKOLCI, R.; CAMPANA, M. “Ideologia de gênero”: notas para a genealogia de um pânico moral contemporâneo. Sociedade e Estado, Brasília, v. 32, n. 3, p. 725-747, set./dez. 2017. Doi: 10.1590/s0102-69922017.3203008. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/7719. Acesso em: 15 nov. 2021.

MISKOLCI, R. Exorcizando um fantasma: os interesses por trás do combate à “ideologia de gênero”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 53, 2018. Doi: 10.1590/18094449201800530002. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8653409. Acesso em: 15 nov. 2021.

PRADO, M. A. M.; CORREA, S. Retratos transnacionais e nacionais das cruzadas antigênero. Psicologia Política, São Paulo, v. 18, n. 43, 2018. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v18n43/v18n43a03.pdf. Acesso em: 15 jan. 2021.

SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721. Acesso em: 15 nov. 2021.

Published

2022-12-30

How to Cite

SILVA, M. A. da; LAGE, A. C. The anti-gender offensive and attacks on research in the field of humanities: resumption of the witch hunt?. Revista de Educação Popular , Uberlândia, v. 21, n. 3, p. 141–156, 2022. DOI: 10.14393/REP-2022-65058. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/65058. Acesso em: 22 nov. 2024.

Most read articles by the same author(s)