Agroecology in Brazil

an articulated plurality by popular education

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2025-75665

Keywords:

Popular education, Agroecology, Social development, Paulo Freire

Abstract

The ideas discussed in this paper are based on doctoral research, which aimed to analyze the existence of political-pedagogical links between popular education and agroecology. Through a historiography of the development process of the Brazilian agroecological movement, the study reveals how the praxis of popular education has constituted an “articulated plurality”, reflected in significant advances and new challenges. Bibliographic references and primary sources, such as documents and interviews with historical subjects of this social and political construction, were used to conduct this research. The main results indicate that, from a political point of view, the links between popular education and agroecology are manifested by the character of resistance and their growing protagonism in the construction of development alternatives for the country. From a pedagogical point of view, both are articulated by the preponderance of lived reality as a starting and ending point and by an intense praxis – elements that establish a dynamic social movement, responsible for building agroecology in Brazil while updating popular education.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Andréa Alice da Cunha Faria, Federal Rural University of Pernambuco

    PhD in Education, Federal University of Paraíba, State of Paraíba, Brazil; professor at the Federal Rural University of Pernambuco, State of Pernambuco, Brazil.

References

ANA. ARTICULAÇÃO NACIONAL DE AGROECOLOGIA. Apresentação. Articulação Nacional de Agroecologia, s.d.1. Disponível em: https://agroecologia.org.br/agroecologia-nas-eleicoes-2024/. Acesso em: 21 out. 2025.

ANA. ARTICULAÇÃO NACIONAL DE AGROECOLOGIA. O que é a ANA. Articulação Nacional de Agroecologia, s.d.2. Disponível em: https://agroecologia.org.br/o-que-e-a-ana/. Acesso em: 11 out. 2024.

BENSADON, L. S. Tecendo projetos políticos: a trajetória da Articulação Nacional de Agroecologia. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11579. Acesso em: 12 out. 2024.

BRANDÃO, C. R. Pensar a prática: escritos de viagem e estudos sobre a educação. São Paulo: Edições Loyola, 1984.

BRASIL. Lei n.° 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências. Brasília, DF, 2009. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm. Acesso em: 13 nov. 2025.

FARIA, A. A. C. A educação que constrói a agroecologia no Brasil: trajetórias de um vínculo histórico. 2017. Tese (Doutorado em Educação) – Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/9900. Acesso em: 15 out. 2024.

FREIRE, P. Educação e atualidade brasileira. 3. ed. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz & Terra, 2011.

FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. 13. ed. São Paulo: Paz & Terra, 1992.

GADOTTI, M. Paulo Freire: uma biobibliografia. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire; Brasília: Unesco, 1996.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

GOHN, M. G. Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 16, n. 47, p. 333-361, maio/ago. 2011. DOI 10.1590/S1413-24782011000200005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/vXJKXcs7cybL3YNbDCkCRVp/abstract/?lang=pt. Acesso em: 12 out. 2024.

GONÇALVES, L. G. A Educação de Jovens e Adultos e a arte de pensar por alternativas. In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 36., 2013, Goiânia. Anais [...]. Goiânia: ANPED, 2013. p. 1-15. Disponível em http://36reuniao.anped.org.br/trabalhos/176-trabalhos-gt18-educacao-de-pessoas-jovens-e-adultas. Acesso em: 3 ago. 2024.

HOLLIDAY, O. J. Para sistematizar experiências. 2. ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006.

MAZA, G. Abrir janelas para o futuro. In: GARCIA, P. B. O pêndulo das ideologias: a educação popular e o desafio da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Relume-Duará, 1994. p. 9-19.

NOVAES, R. R. A CUT no campo – dissolver a neblina. Teoria e Debate, São Paulo, n. 8, out. 1989. Disponível em: https://teoriaedebate.org.br/1989/10/16/a-cut-no-campo-dissolver-a-neblina/. Acesso em: 20 out. 2025.

ORTEGA Y GASSET, J. Meditações do Quixote. São Paulo: Iberoamericana, 1967.

PINTO, A. V. Ideologia e desenvolvimento nacional. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1960.

RAMOS, G. Condições sociais do poder nacional. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura; Instituto Superior de Estudos Brasileiros, 1957.

RAUBER, I. Movimientos sociales y representación política. 2. ed. Buenos Aires: Pasado y Presente, 2003.

ROMÃO, J. E. Pedagogia dialógica. São Paulo: Cortez, 2002.

TOLEDO, V. M. A agroecologia é uma revolução epistemológica. [Entrevista cedida a] Diana Quiroz. Agriculturas. Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, mar. 2016. Disponível em: https://aspta.org.br/files/2016/06/V13N1_Artigo-7-Entrevista-Victor-MToledo.pdf. Acesso em: 21 out. 2025.

VALENTE, L. F. Paulo Freire: desenvolvimento como prática da liberdade. Alceu, Rio de Janeiro, v. 9, n. 18, p. 186-197, jan./jun. 2009. Disponível em: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu%2018_artigo%2014%20(pp186%20a%20197).pdf. Acesso em: 12 out. 2024.

VENCESLAU, P. T. Sindicalismo rural – limpar o terreno. Teoria e Debate, São Paulo, n. 6, abr. 1989. Disponível em: https://teoriaedebate.org.br/1989/04/01/sindicalismo-rural-limpar-o-terreno/. Acesso em: 20 out. 2025.

WEZEL, A. et al. Agroecology as a science, a movement and a practice. A review. Agronomy for Sustainable Development, França, v. 29, p. 503-515, dez. 2009. DOI 10.1051/agro/2009004. Disponível em https://link.springer.com/article/10.1051/agro/2009004. Acesso em: 10 ago. 2024.

Published

2025-12-23

How to Cite

FARIA, Andréa Alice da Cunha. Agroecology in Brazil: an articulated plurality by popular education. Revista de Educação Popular , Uberlândia, v. 24, n. 3, p. 306–326, 2025. DOI: 10.14393/REP-2025-75665. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/75665. Acesso em: 28 dec. 2025.