A avaliação escolar no Ensino Secundário em Moçambique e os indícios de uma educação excludente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2021-61575

Palavras-chave:

ESG2, Regulamento de avaliação, Educação excludente, Sociologia de educação, Moçambique

Resumo

Este artigo se propõe a analisar as implicações decorrentes dos processos de avaliação vigentes no Ensino Secundário Geral do 2º ciclo – ESG2, em Moçambique. Teoricamente, mobilizaram-se as categorias sociológicas de educação, nomeadamente, os ritos de instituição/consagração social, e o capital cultural/linguístico. Tais conceitos assumiram um papel proeminente para o desvelamento da essência dos princípios que subjazem o Regulamento de Avaliação adotado no ESG2. Metodologicamente, trata-se de um estudo de natureza qualitativa com alguns retoques quantitativos, servindo-se do método hermenêutico, o qual possibilitou a análise das fontes bibliográficas e documentais inerentes à educação moçambicana. Os argumentos aqui discorridos sugerem o estabelecimento de políticas educacionais mais condizentes à precariedade social e ao capital cultural/linguístico que marcam a grande maioria de alunos, assim como à promoção da desejável inclusão e justiça escolar no interior do sistema de ensino, prevista legalmente.

 

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Biografia do Autor

Aristides Silvestre Culimua, Universidade Católica de Moçambique

Doutorando em Educação na Universidade do Estado de Santa Catarina, Brasil; bolsista CAPES PEC-PG.

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Publicado

30-12-2021

Como Citar

CULIMUA, A. S. A avaliação escolar no Ensino Secundário em Moçambique e os indícios de uma educação excludente. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 20, n. 3, p. 103–121, 2021. DOI: 10.14393/REP-2021-61575. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/61575. Acesso em: 21 nov. 2024.

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