Ensino de Espanhol na educação de jovens e adultos

Autores

  • Claudia de Souza Teixeira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Simone de Lima Serviço Social da Indústria

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-v18n32019-47390

Palavras-chave:

Ensino de Espanhol, Educação de jovens e adultos, Inclusão social

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre o ensino de espanhol em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do ensino médio. O referencial teórico está baseado em documentos de órgãos federais e em trabalhos sobre as funções da EJA, o perfil dos seus alunos, o papel dos professores, o ensino de língua estrangeira e, em especial, o de espanhol na EJA. Defende-se que problemas como a inadequação dos materiais e das abordagens, que dificultam a desconstrução de crenças negativas dos alunos da EJA quanto a aprender uma língua estrangeira, são agravados pelo fato de que esses educandos chegam à escola, em geral, inseguros quanto à sua capacidade de dominar novos conhecimentos formais. Além dos dados teóricos, são relatadas algumas experiências pedagógicas de uma das autoras deste trabalho, como professora de espanhol, em turmas de EJA do ensino médio, em que a contextualização das atividades e o diálogo com os alunos foram fatores preponderantes para a efetivação de um processo ensino-aprendizagem de qualidade. Ao final, tenta-se comprovar a importância do ensino de espanhol não só para o aumento dos conhecimentos e da autoestima dos educandos jovens e adultos, mas também para sua maior inclusão social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Claudia de Souza Teixeira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Doutora em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil; professora de Língua Portuguesa, Literatura e Metodologia da Pesquisa do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

Simone de Lima, Serviço Social da Indústria

Especialista em Educação de Jovens e Adultos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Campus Nilópolis, Rio de Janeiro, Brasil; professora de língua espanhola do Serviço Social da Indústria (SESI), Rio de Janeiro, Brasil.

 

Referências

AKIFRASES. Disponível em: https://akifrases.com/frase/118212. Acesso em: 20 dez. 2018

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982.

BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre o ensino de aprendizagem de línguas. Rev. Bras. Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 110-138, 2007. Doi: 10.1590/S1984-63982007000200006.

BRASIL. Lei nº. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF: Presidência da República/Casa Civil, [2017]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm#art22. Acesso em: 20 dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações educacionais complementares aos parâmetros curriculares nacionais (PCN+): linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF: MEC/SEB, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/linguagens02.pdf. Acesso em: 7 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Orientações curriculares para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. v. 1. Brasília, DF: MEC/SEB, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf. Acesso em: 7 nov. 2018.

BRASIL. Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005. Dispõe sobre o ensino de língua espanhola. Brasília, DF: Presidência da República/Casa Civil, [2005]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11161.htm. Acesso em: 20 dez. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB nº 11/2000, de 10 de maio de 2000. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília, DF: CNE/CBE, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pceb011_00.pdf. Acesso em: 28 nov. 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República/Casa Civil, [1996]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 01 jun. 2019.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GADOTTI, M. Ser professor, ser educador. In: GADOTTI, M. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. 2 ed. São Paulo: Instituto Paulo Freire, 2011.

GADOTTI, M. Educação popular e educação ao longo da vida. Disponível em: https://www.paulofreire.org/images/pdfs/Educacao_Popular_e_ELV_Gadotti.pdf. Acesso em: 26 nov. 2018.

LABELLA-SÁNCHEZ, N. La enseñanza del español en la educación de jóvenes y adultos como posibilitadora de inserción social. In: BARROS, C.S.; COSTA, E.G.M. (org.). Se hace camino al andar: reflexões em torno do ensino de espanhol na escola. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2012.

MORAES, F. S. Ensino de língua espanhola: desafios à atuação docente. 2010. 139 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2010.

PARAQUETT, M. O papel que cumprimos os professores de espanhol como língua estrangeira (E/LE) no Brasil. Caderno de Letras da UFF: Dossiê Diálogos Interamericanos, Niterói, n. 38, p. 123-137, 2009. Disponível em: http://www.cadernosdeletras.uff.br/joomla/images/stories/edicoes/38/artigo7.pdf. Acesso em: 10 fev. 2019.

PRETA, L. M. C. Leitura e ensino/aprendizagem de espanhol como língua estrangeira na educação de jovens e adultos. 2008. Dissertação (Mestrado em Letras) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2008.

ROSS, N. Pinterest. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/468304061222861906/. Acesso em: 20 nov. 2018

SÁNCHEZ, C. Los españoles tiran a la basura 20% de la comida que compran. ABC.es: Sociedad, Madrid, 4 maio 2011. Disponível em: https://www.abc.es/20110503/sociedad/abci-estudio-basura-201105031625.html. Acesso em: 4 ago. 2018.

Downloads

Publicado

06-01-2020

Como Citar

TEIXEIRA, C. de S.; LIMA, S. de. Ensino de Espanhol na educação de jovens e adultos. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 18, n. 3, p. 158–178, 2020. DOI: 10.14393/REP-v18n32019-47390. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/47390. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Relatos de experiência

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)