A Dualidade na faculdade imaginativa em Descartes

Autores

  • Lucas Guerrezi Derze Marques Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.14393/REPRIM-v3n5a2018-47090

Resumo

* Artigo produzido com auxílio da FAPEMIG e sob a orientação do Prof. Dr. Sertório de Amorim e Silva Neto, Professor Adjunto do Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua também como Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Filosofia.

A dualidade na faculdade imaginativa em Descartes

Resumo: Pretendo demonstrar neste artigo como a faculdade imaginativa pode ser ambiguamente tratada nas obras cartesianas. A partir de uma análise de suas obras metafísicas e matemáticas, notaremos uma grande diferença no tratamento dessa complexa faculdade. É de fácil percepção que a faculdade imaginativa em suas obras metafísicas não possui um destaque positivo para essa ciência. Uma das características da imaginação é a dependência do uso de imagens em seu modo de pensamento. Isso é suficiente para sua exclusão no estudo dessa ciência do intelecto puro. Deixando assim, a imaginação em suas obras metafísicas, apenas como um instrumento de sua dúvida metódica, e talvez como algum indício para um argumento da realidade de nosso próprio corpo. Divergentemente, tal modo de pensamento, desenvolvido em suas ciências matemáticas, não somente utilizam rigorosamente dessa faculdade, como são dependentes dela, vemos na geometria.

Palavras-chave: Imaginação. Imaginação produtiva. Res extensa. Res cogitans. Sensação.

La dualité dans la faculté imaginative chez Descartes

Resumé: J'ai l'intention de démontrer dans cet article comment la faculté imaginative peut être traitée de manière ambiguë dans les œuvres cartésiennes. A partir d’une analyse de ses travaux métaphysiques et mathématiques, on remarquera une grande différence dans le traitement de cette faculté complexe. Il est facile de s'apercevoir que la faculté d'imagination dans ses travaux métaphysiques ne constitue pas un élément positif pour cette science. L'une des caractéristiques de l'imagination est la dépendance à l'égard de l'utilisation des images dans leur façon de penser. Cela suffit pour son exclusion dans l'étude de cette science de l'intellect pur. Laissant ainsi l'imagination dans ses œuvres métaphysiques, seulement comme instrument de son doute méthodique, et peut-être comme indice d'un argument de la réalité de notre propre corps. De manière divergente, un tel mode de pensée, développé dans ses sciences mathématiques, utilise non seulement cette faculté de manière rigoureuse, car ils endépendent, nous le voyon sen géométrie.

Mots-Clé: Imagination. Imagination Productive. Res extensa. Res cogitans. Sensation.

Data de registro: 23/02/2019

Data de aceite: 30/04/2019

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-05-02

Como Citar

DERZE MARQUES, L. G. A Dualidade na faculdade imaginativa em Descartes. PRIMORDIUM - Revista de Filosofia e Estudos Clássicos, Uberlândia, v. 3, n. 5, 2019. DOI: 10.14393/REPRIM-v3n5a2018-47090. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/primordium/article/view/47090. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos