Autorregulação da Aprendizagem na Educação Infantil: Resultados da aplicação de um Plano de Intervenção

Conteúdo do artigo principal

Maria Roberta Miranda Furtado
Maely Ferreira Holanda Ramos
Eliene Baltazar Costa

Resumo

Este artigo tem como objetivo compreender quais as contribuições da autorregulação da aprendizagem para o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar por meio de jogos e brincadeiras. Trata-se de um estudo quanti-quali que apresenta a aplicação de um Plano de Intervenção em turmas da Educação Infantil, possuindo como objeto a Autorregulação da Aprendizagem. Aplicado em uma amostra de 120 crianças e 4 professoras, verificou-se a possibilidade de promover a autorregulação da aprendizagem por meio de brincadeiras e jogos e, posteriormente, foram analisadas quantitativamente as avaliações realizadas pelos professores quanto às respostas dos alunos após a intervenção. Os dados foram organizados em grupos indicando o que os alunos conseguiram realizar sem dificuldades, com dificuldade e o que não conseguiram desenvolver. A utilização de brincadeiras e jogos no Projeto foi imprescindível para a realização da pesquisa, os recursos promoveram grande envolvimento das crianças quanto a proposta do estudo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Furtado , M. R. M., Ramos , M. F. H., & Costa , E. B. (2024). Autorregulação da Aprendizagem na Educação Infantil: Resultados da aplicação de um Plano de Intervenção. Ensino Em Re-Vista, 31(Contínua), 1–22. https://doi.org/10.14393/ER-v31e2024-28
Seção
DEMANDA CONTÍNUA

Referências

BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1986.

BANDURA, A. Self-regulation of motivation through anticipatory and self- reactive mechanisms. In: Dienstbier, R.A. (Ed.) Perspectives on motivation: Nebraska symposium on motivation. Lincoln, University of Nebraska Press, vol. 38, p. 69-164, 1991.

BEBER et al., Metacognição como Processo de Aprendizagem. Rev. Psicopedagogia. vol. 31 n. 95, São Paulo, 2014.

BEZERRA, J. A importância da Intervenção do Professor nas Brincadeiras das Crianças da Creche. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Guarariba: UEPB, 2011.

BORUCHOVITCH, E. Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. v. 18, Número 3, set/dez, 2014.

DAMIANI, M. F. et al. Sobre pesquisas do tipo intervenção. Encontro Nacional De Didática E Práticas De Ensino, v. 16, p. 2882-2890, 2012.

DAMIANI, M. F. et al. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de educação, n. 45, p. 57-67, 2013.

DANCEY, C. P. Statistics without Maths for Psychology. 5. ed. Harlow: Pearson, 2011.

FONSECA, V. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 2008.

FRIEDMANN, A. O brincar na educação Infantil: observação, adequação e inclusão/Adriana Friedmann. – 1. ed. São Paulo: Moderna, 2012.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2011.

LUDKE, M.; CRUZ, G. B.; BOING, L. A. A pesquisa do professor da educação básica em questão. Revista Brasileira de Educação, v. 14, p. 456-468, 2009.

PAJARES, F., OLAZ; F. Teoria social cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. Em: Bandura, A.; Azzi, R.; Polydoro, S. A. J. (Orgs) Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Editora Artmed, p. 97-114, 2008.

POLYDORO, S. A. J., AZZI, R. G. Autorregulação da aprendizagem na perspectiva da teoria sociocognitiva: introduzindo modelos de investigação e intervenção. Psic. da Ed., São Paulo, 29, p. 75-94, 2009.

PEREIRA, A. S.; OLIVEIRA, E. M. B. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 1, p. 273-288, jan./abr, 2016.

PISCALHO, I., VEIGA SIMÃO, A. M. Promover competências autorregulatórias da Aprendizagem nas crianças dos 5 aos 7 anos –Perspectivas de investigadores e docentes. Interacções. n. 30, p. 72-109, 2014.

PROENÇA, W. L. O Método da Observação Participante: Contribuições e aplicabilidade para pesquisas no campo religioso brasileiro. Revista Aulas, Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério. Dossiê Religião n.4, abr-jul, 2007.

RAMDASS, D., & ZIMMERMAN, B. J. Developing self-regulation skills: The important role of homework. Journal of Advanced Academics, 22, p. 194–218, 2011.

ROCHA, M. L.; AGUIAR, K. F. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência e profissão, v. 23, p. 64-73, 2003.

ROSÁRIO, P. S. PLEA: um modelo auto-regulatório para aprender. PS Rosário, p. 81-84, 2004.

ROSÁRIO, P. et al. De pequenino é que se auto-regula o destino. Educação: Temas e Problemas, n.2, v.4, p.281-293, 2007.

ROSÁRIO, P. Capitanear o aprender: promoção da autorregulação da aprendizagem no contexto educativo. Pedro Rosário, Soely A. J. Polydoro. São Paulo: Casa do Psicólogo, v.3, Teoria Social Cognitiva em contexto educativo, 64p, 2014.

ROSÁRIO, P.; PÉREZ, J.; GONZÁLEZ-PIENDA, J. Auto-regulação em crianças sub-10. Projecto Sarilhos do Amarelo. Porto: Porto Editora, 2007.

WHITEBREAD, D. et al. The development of two observational tools for assessing metacognition and self-regulated learning in young children. Metacognition and learning, v. 4, p. 63-85, 2009.

ZIMMERMAN, B. J. Self-efficacy: An essential motive to learn. Contemporary Educational Psychology, vol. 25, pp. 82-91, 2000.