Autorregulação da Aprendizagem na Educação Infantil: Resultados da aplicação de um Plano de Intervenção
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este artigo tem como objetivo compreender quais as contribuições da autorregulação da aprendizagem para o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar por meio de jogos e brincadeiras. Trata-se de um estudo quanti-quali que apresenta a aplicação de um Plano de Intervenção em turmas da Educação Infantil, possuindo como objeto a Autorregulação da Aprendizagem. Aplicado em uma amostra de 120 crianças e 4 professoras, verificou-se a possibilidade de promover a autorregulação da aprendizagem por meio de brincadeiras e jogos e, posteriormente, foram analisadas quantitativamente as avaliações realizadas pelos professores quanto às respostas dos alunos após a intervenção. Os dados foram organizados em grupos indicando o que os alunos conseguiram realizar sem dificuldades, com dificuldade e o que não conseguiram desenvolver. A utilização de brincadeiras e jogos no Projeto foi imprescindível para a realização da pesquisa, os recursos promoveram grande envolvimento das crianças quanto a proposta do estudo.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Ensino em Re-Vista, volume, nº, páginas). Todos os artigos desta revista são de inteira responsabilidade de seus autores, não cabendo qualquer responsabilidade legal sobre seu conteúdo à Revista ou à EDUFU.
Referências
BANDURA, A. Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1986.
BANDURA, A. Self-regulation of motivation through anticipatory and self- reactive mechanisms. In: Dienstbier, R.A. (Ed.) Perspectives on motivation: Nebraska symposium on motivation. Lincoln, University of Nebraska Press, vol. 38, p. 69-164, 1991.
BEBER et al., Metacognição como Processo de Aprendizagem. Rev. Psicopedagogia. vol. 31 n. 95, São Paulo, 2014.
BEZERRA, J. A importância da Intervenção do Professor nas Brincadeiras das Crianças da Creche. TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Guarariba: UEPB, 2011.
BORUCHOVITCH, E. Autorregulação da aprendizagem: contribuições da psicologia educacional para a formação de professores. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. v. 18, Número 3, set/dez, 2014.
DAMIANI, M. F. et al. Sobre pesquisas do tipo intervenção. Encontro Nacional De Didática E Práticas De Ensino, v. 16, p. 2882-2890, 2012.
DAMIANI, M. F. et al. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de educação, n. 45, p. 57-67, 2013.
DANCEY, C. P. Statistics without Maths for Psychology. 5. ed. Harlow: Pearson, 2011.
FONSECA, V. Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagógica. Petrópolis: Vozes, 2008.
FRIEDMANN, A. O brincar na educação Infantil: observação, adequação e inclusão/Adriana Friedmann. – 1. ed. São Paulo: Moderna, 2012.
KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2011.
LUDKE, M.; CRUZ, G. B.; BOING, L. A. A pesquisa do professor da educação básica em questão. Revista Brasileira de Educação, v. 14, p. 456-468, 2009.
PAJARES, F., OLAZ; F. Teoria social cognitiva e auto-eficácia: uma visão geral. Em: Bandura, A.; Azzi, R.; Polydoro, S. A. J. (Orgs) Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Editora Artmed, p. 97-114, 2008.
POLYDORO, S. A. J., AZZI, R. G. Autorregulação da aprendizagem na perspectiva da teoria sociocognitiva: introduzindo modelos de investigação e intervenção. Psic. da Ed., São Paulo, 29, p. 75-94, 2009.
PEREIRA, A. S.; OLIVEIRA, E. M. B. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 24, n. 1, p. 273-288, jan./abr, 2016.
PISCALHO, I., VEIGA SIMÃO, A. M. Promover competências autorregulatórias da Aprendizagem nas crianças dos 5 aos 7 anos –Perspectivas de investigadores e docentes. Interacções. n. 30, p. 72-109, 2014.
PROENÇA, W. L. O Método da Observação Participante: Contribuições e aplicabilidade para pesquisas no campo religioso brasileiro. Revista Aulas, Organização: Karina K. Bellotti e Mairon Escorsi Valério. Dossiê Religião n.4, abr-jul, 2007.
RAMDASS, D., & ZIMMERMAN, B. J. Developing self-regulation skills: The important role of homework. Journal of Advanced Academics, 22, p. 194–218, 2011.
ROCHA, M. L.; AGUIAR, K. F. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Psicologia: ciência e profissão, v. 23, p. 64-73, 2003.
ROSÁRIO, P. S. PLEA: um modelo auto-regulatório para aprender. PS Rosário, p. 81-84, 2004.
ROSÁRIO, P. et al. De pequenino é que se auto-regula o destino. Educação: Temas e Problemas, n.2, v.4, p.281-293, 2007.
ROSÁRIO, P. Capitanear o aprender: promoção da autorregulação da aprendizagem no contexto educativo. Pedro Rosário, Soely A. J. Polydoro. São Paulo: Casa do Psicólogo, v.3, Teoria Social Cognitiva em contexto educativo, 64p, 2014.
ROSÁRIO, P.; PÉREZ, J.; GONZÁLEZ-PIENDA, J. Auto-regulação em crianças sub-10. Projecto Sarilhos do Amarelo. Porto: Porto Editora, 2007.
WHITEBREAD, D. et al. The development of two observational tools for assessing metacognition and self-regulated learning in young children. Metacognition and learning, v. 4, p. 63-85, 2009.
ZIMMERMAN, B. J. Self-efficacy: An essential motive to learn. Contemporary Educational Psychology, vol. 25, pp. 82-91, 2000.