Inclusão na Educação Infantil: concepções de professoras

Conteúdo do artigo principal

Francyane Fagundes Cardoso
Josilaine Antunes Pereira
Vinicius Bertoncini Vicenzi

Resumo

Este artigo é parte de uma dissertação de mestrado concluída que aborda percepções de professoras de Educação Infantil a respeito da formação continuada para a inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Parte-se da questão: como se dá o processo de inclusão de crianças com TEA na Educação? O objetivo é analisar percepções de professoras e enfatizar as dificuldades que enfrentam na Educação Infantil. A pesquisa é de abordagem qualitativa, de caráter interpretativo, com coleta de dados por meio de entrevistas com oito professoras de quatro Centros de Educação Infantil de um município de Santa Catarina. Os resultados indicam insegurança por parte das professoras regentes devido à falta de formação continuada voltada à inclusão, de espaços adequados e apoio para a inclusão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Como Citar
Cardoso, F. F., Pereira, J. A., & Vicenzi, V. B. (2024). Inclusão na Educação Infantil: concepções de professoras. Ensino Em Re-Vista, 31(Contínua), 1–23. https://doi.org/10.14393/ER-v31e2024-45
Seção
DEMANDA CONTÍNUA

Referências

ABRAMOWICZ, A.; RODRIGUES, T. C.; CRUZ, A. C. J. da. A diferença e a diversidade na educação. Contemporânea, São Carlos, v. 2, p. 85-97, 2011.

BOCCIOLESI, E.; ORRÚ, S. E. (orgs.). Somos todos diferentes! Educação, diferença e justiça social. Campinas, SP: Librum Editora, 2021. Ebook.

BRASIL, Ministério da Educação. Orientações para implementação da política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília: MEC, 2015.

BRASIL. Constituição de 1988. Rio de Janeiro: FAE, 1989.

BRASIL. Decreto n.º 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Brasília: Casa Civil, 2009. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso em: 29 set. 2022.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 115 p. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/534718/eca_1ed.pdf. Acesso em: 12 fev. 2023.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 01 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#estrutura. Acesso em: 01 out. 2022.

BRASIL. Ministério da Educação. Declaração de Salamanca: recomendações para a construção de uma escola inclusiva. Brasília: MEC, 2003.

CRUZ, A. P. da; MOTA, M. R. A. Os deslocamentos da noção de infância na racionalidade neoliberal: uma análise sobre as políticas curriculares contemporâneas para a educação infantil. Horizontes, [S. l.], v. 40, n. 1, p. e022016, 2022. Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1156. Acesso em: 16 jun. 2023. DOI: https://doi.org/10.24933/horizontes.v40i1.1156.

GIROTO, C. R. M.; CASTRO, R. S. de. A formação de professores para a Educação Inclusiva: alguns aspectos de um trabalho colaborativo entre pesquisadores e professores da Educação Infantil. Revista Educação Especial, [S. l.], v. 24, n. 41, 2011.

LOPES, M. C.; VEIGA-NETO, A. J. da. Fundamentalismo e deficiência: a obstinação moderna pela igualdade. Revista Educação Especial, [S. l.], v. 35, p. e51/1-15, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5902/1984686X71470. Acesso em: 15 abr. 2023.

MACHADO, R. Tudo sobre nós, com todos nós: uma questão de justiça. In: BOCCIOLESI, E.; ORRÚ, S. E. (orgs.). Somos todos diferentes! Educação, diferença e justiça social. Campinas, SP: Librum Editora, 2021. Ebook.

MARTINS, G. Dal F.; STERNBERG, P. W.; ROZEK, M. Infância e inclusão: princípios inspiradores da atuação na educação infantil. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2019.

NOGUEIRA, J. C. D.; ORRÚ, S. E. Aprendizes com autismo: eixos de interesse como caminho para a aprendizagem. In: BOCCIOLESI, E.; ORRÚ, S. E. (orgs.). Somos todos diferentes! Educação, diferença e justiça social. Campinas, SP: Librum Editora, 2021. Ebook.

ORRÚ, S. E. (org.). Para além da Educação Especial: avanços e desafios de uma educação inclusiva. Rio de Janeiro: Wak, 2014. 248 p.

PANDINI-SIMIANO, L.; BUSS-SIMÃO, M. Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil: entre desafios e possibilidades dos campos de experiência educativa. Eccos – Revista Científica, [S. l.], n. 41, p. 77-90, 21 dez. 2016. Universidade Nove de Julho. DOI: http://dx.doi.org/10.5585/eccos.n41.6799.

SEKKEL, M. C.; ZANELATTO, R.; BRANDÃO, S. de B. Ambientes inclusivos na educação infantil: possibilidades e impedimentos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 15, n. 1, p. 117-126, jan./mar. 2010.

SKLIAR, C. B. Incluir as diferenças? Sobre um problema mal formulado e uma realidade insuportável. Revista Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 13-28, 2015.

SKLIAR, Carlos Bernardo. A escuta das diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2019.