Los límites curriculares y sus implicaciones en el Curso Experimental de Medicina de la USP (1968-1974)

Contenido principal del artículo

Lys Angélica Lamera Vane
Matheus Fachini Vane
Joaquim Edson Vieira

Resumen

El 'Curso de Medicina Experimental' de la USP, surgido en la década de 1960, propuso en su currículo la integralidad 'biopsicosocial' de la salud y la enfermedad. Su método de enseñanza, inspirado en la estrategia del 'Aprendizaje Basado en Problemas', presentó situaciones reales de salud como fundamento de objetivos de aprendizaje centrados en el estudiante para resolver estos problemas. Las dos carreras de medicina de la USP en São Paulo, la actual, llamada tradicional, y la nueva, experimental, no tuvieron una convivencia administrativa armoniosa. En 1974, experimentaron su 'fusión curricular'. Este texto relata entrevistas semiestructuradas realizadas entre 2014 y 2016. Las reflexiones de sus entonces docentes y estudiantes respaldan estos análisis. Sugieren la formación de un grupo idealista con una fuerte identificación con el curso. Las entrevistas indican que sus fundamentos estuvieron constituidos por la formación pedagógica voluntaria de docentes que impusieron límites al nuevo currículo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Vane, L. A. L., Vane, M. F., & Vieira, J. E. (2024). Los límites curriculares y sus implicaciones en el Curso Experimental de Medicina de la USP (1968-1974). Cadernos De História Da Educação, 23(Contínua), e2024–17. https://doi.org/10.14393/che-v23-e2024-17
Sección
Artículos

Citas

BAKER, Constance M. Problem-based learning for nursing: integrating lessons from other disciplines with nursing experiences. Journal of Professional Nursing, v.16, n.5, p.258-266. 2000. DOI: https://doi.org/10.1053/jpnu.2000.9461

CUNHA, Marcus V. John Dewey e o pensamento educacional brasileiro: a centralidade da noção do movimento. Revista Brasileira de Educação, vol.17, p.86-99. 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-24782001000200007

FRANZOSI, Roberto. Narrative Analysis - Or Why (And How) Sociologists Should Be Interested in Narrative. Annual Review of Sociology, vol.24, p.517-54. 1998. DOI: http://www.jstor.org/stable/223492.

FRENK, Julio et al. Health professionals for a new century: transforming education to strengthen health systems in an interdependent world. The Lancet, vol.376, n.9756, p.1923-58. 2010. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(10)61854-5

LACAZ, Carlos S. História da Faculdade de Medicina da USP: reminiscências, tradição, memória da minha escola. São Paulo: Atheneu; 1999.

LUDMERER, Kenneth M. Abraham Flexner and medical education. Perspectives in Biology and Medicine, vol.54, n.1, p.8-16. Winter 2011. DOI: https://doi.org/10.1353/pbm.2011.0009

MARCONDES, Eduardo. O Curso Experimental de Medicina da Universidade de São Paulo. Educ. Med. Salud., vol. 9, p. 172-195, 1975.

MARCONDES, Eduardo; GONÇALVES, Ernesto Lima. Educação Médica. São Paulo, Sarvier; 1998.

MARTINS, Carlos Benedito. A reforma universitária de 1968 e a abertura para o ensino superior privado no Brasil. Educ. Soc., Campinas, v.30, n.106, p.15-35, Apr. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302009000100002

MOTA, André. Entre o curso tradicional e o curso experimental da Faculdade de Medicina-USP: a experiência da pedagoga Maria Cecília Ferro Donnangelo, 1968-1976. Educar em Revista, vol.54, p.159-172. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.37808

MOTA, André; SCHRAIBER, Lilia Blima; AYRES, José Ricardo Carvalho Mesquita. “Paulistanidade” e a construção da Saúde Coletiva no estado de São Paulo, Brasil. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, vol.21, n.60, p.5-11. 2017. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0863.

MOTA, André. Tempos Cruzados: a saúde coletiva no estado de São Paulo, 1920-1980. 1ª ed. São Paulo: Hucitec, 2020

MOTTA, Rodrigo Patto Sá. As universidades e o regime militar: cultura política brasileira e modernização autoritária. 1ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

RAW, I. Reformulação do ensino médico: Faculdade de Medicina e a USP. Revista USP, vol.20, p.131-137. 1994. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i20p131-137

SCHRAIBER, Lilia B. Pesquisa qualitativa em saúde: reflexões metodológicas do relato oral e produção de narrativas em estudo sobre a profissão médica. Rev Saude Publica, vol.29, n.1, p.63-74, 1995. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89101995000100010

SNIDER, Colin M. “Deficient Education,” “Academic Questions,” and Student Movements: Universities and the Politics of the Everyday in Brazil's Military Dictatorship, 1969–1979. The Americas, Vol. 75, n.4, p. 699-732, 2018. DOI: https://doi.org/10.1017/tam.2018.38

SOBRAL, Dejano T. Três casos de inovação curricular no panorama recente (1964-1988) da educação médica brasileira: subsídios de um retrospecto baseado na revisão de documentos. Revista Brasileira de Educação Médica, v.38, n.4, p.493-501. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-55022014000400011

TAVANO, Patrícia T. et al. Curso Experimental de Medicina da FMUSP e suas conjeturas de implementação. Khronos, Revista de História da Ciência, vol.4, p.84-101. 2017.

TEIXEIRA, A. Bases da teoria lógica de Dewey. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, vol. XXIII, n.57, p.3-27. 1955.