Archivos personales en el radar del Tiempo Presente. Dimensiones y posibilidades en los estudios académicos
Contenido principal del artículo
Resumen
Este texto analiza las condiciones de producción, conservación y uso de los archivos personales de los profesores universitarios, materias dotadas de intelectualidad, y sus inscripciones en la Historia de la Educación mediadas por la experiencia investigadora de la Historia del Tiempo Presente. Este enfoque contempla, en diferentes temporalidades, las dimensiones y posibilidades de los archivos personales de estos educadores en los que el estudio de dichas trayectorias de vida en el tiempo presente permite reconfiguraciones de pasados. También se destaca el uso de estos documentos como medio para investigar acciones individuales y colectivas que cruzaron la vida cotidiana y académica de los profesores Balduíno Antonio Andreolla (UFRGS) y Walter Fernando Piazza (UFSC), entre las décadas de 1950 hasta 1990. ¿Nos permiten preguntarnos si tales experiencias pueden considerarse memorables en los viajes de los maestros hasta el punto de tener lugar en sus cajones¿ Lo guardaron para no olvidarlo? ¿Es la preservación una forma de buscar, en la vida, una especie de musealización de su memoria?
Detalles del artículo
Sección
Os trabalhos publicados são de propriedade dos seus autores, que poderão dispor deles para posteriores publicações, sempre fazendo constar a edição original (título original, Cadernos de História da Educação, volume, nº, páginas).
Cómo citar
Referencias
ALMEIDA, Doris Bittencourt; GRIMALDI, Lucas. Entre gestos de guardar e atos de testemunhar: o Arquivo de memórias da Faculdade de Educação/UFRGS. Educação em Revista, v.36, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-4698223025.
ANDREOLA, Balduíno Antonio. Biografia intelectual de Balduíno Antonio Andreola. Revista Pedagógica. Chapécó, v.17, n.36, p.51-68, 2015. DOI: https://doi.org/10.22196/rp.v17i36.3147.
ASSMANN, Aleida. Espaços de Recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinhas/SP: Unicamp, 2011.
BASTOS, Maria Helena Camara; CUNHA, Maria Teresa Santos; MIGNOT, Ana Chrystina Venancio. Destino das Letras: história, educação e escrita epistolar. Passo Fundo: EDUPF, 2003.
BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos: estudos e reflexões. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
BELLOTTO, Heloísa Liberali. Tratamento Documental. Rio de Janeiro: Editora FGV. 2006.
CARVALHO, Marta Maria Chagas; PINTASSILGO, Joaquim (Org). Modelos Culturais, Saberes Pedagógicos, Instituições Educacionais: Portugal e Brasil, Histórias Conectadas. São Paulo: EDUSP, 2011.
COX, Richard. Arquivos Pessoais: um novo campo profissional – leituras, reflexões e reconsiderações. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
CUNHA, Maria Teresa Santos. (Des)Arquivar: arquivos pessoais e ego-documentos no tempo presente. São Paulo: Florianópolis: Rafael Copetti Editor, 2019.
CUNHA, Maria Teresa Santos. Entre Netuno e Clio: primeiras aproximações às cartas do Almirante Henrique Boiteux (Santa Catarina/Século XX). Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v.3, n.9, 2018.
FOUCAULT, Michel. Nietzche, a genealogia da História. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. São Paulo: Graal, 2008.
GOMES, Ângela Maria de Castro. Nas malhas do feitiço: O historiador e os encantos dos arquivos privados. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.11, n.21, p. 121-128, jul.1998
GREENBLATT, Stephen. O novo historicismo: ressonância e encantamento. Estudos Históricos, Rio de Janeiro. v. 4, n. 8, p. 244·261, 1991.
HEYMANN, Luciana, De "arquivo pessoal' a "patrimônio nacional": reflexões acerca da produção de " legados". In: Seminário PRONEX Direitos e Cidadania, 1, 2005, Rio de Janeiro.
Anais Eletrônicos... Rio de Janeiro: CPDOC, 2005. Disponível em: https://cpdoc.fgv.br/producao_intelectual/arq/1612.pdf/. Acesso em 20 out. 2020.
HARTOG, François. Tempo e patrimônio. Varia Historia, Belo Horizonte, v.22, n.36, p.261-273, jul-dez.2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/vh/v22n36/v22n36a02.pdf. Acesso em 21 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-87752006000200002.
HARTOG, François. Evidência da História. O que os historiadores vêem. Belo Horizonte:Autêntica Editora,2011.
HEYMANN, Luciana. Arquivos Pessoais em perspectiva etnográfica. In: TRAVANCAS, I. R.; HEYMANN, L.(Org.) Arquivos pessoais: reflexões multidisciplinares e experiências de pesquisa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013, pp 29-42.
HOBBS, Catherine. ‘’O caráter dos arquivos pessoais: reflexões sobre o valor dos documentos de indivíduos’’. In: Pensar os arquivos/Uma antologia. Luciana Heymann e Letícia Nedel, organizadoras; Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018, p. 261-274).
KOSELLECK, R. Estratos do tempo: estudos sobre História. Rio de Janeiro, Contraponto, 2014.
LIMA, Valeska Alessandra de; ALMEIDA, Dóris Bittencourt. O Colégio de Aplicação/UFRGS e a difusão das classes experimentais secundárias: entre o arquivo e a memória oral (1959-1981). Revista História da Educação, v.22, n.56, p.207-227, set./dez. 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/2236-3459/77345.
MENEZES, Maria Cristina (Org). Desafios Iberoamericanos: O Patrimônio Histórico Educativo em Rede, São Paulo: CME/FEUSP, 2016. DOI: https://doi.org/10.11606/9788560944651.
MIGNOT, Ana Chrystina Venancio. O carteiro e o educador: práticas políticas na escrita epistolar. Revista Brasileira de História da Educação, São Paulo, n.10, p. 45-69, jul./dez. 2005.
NÓVOA, Antonio (Org). Vidas de professores. Porto: Porto Editora, 1992.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Sensibilidades: escrita e leitura da alma. In: PESAVENTO, Sandra Jatahy; LANGUE, Frédérique. (Org.). Sensibilidades na história: memórias singulares e identidades sociais. Porto Alegre: UFRGS, 2007.
RAMOS, Tania Regina de Oliveira.” Querido diário: Agenda é mais moderno”. In: MIGNOT, Ana Chrystina; BASTOS, Maria Helena Camara; CUNHA, Maria Teresa Santos. (Org.). Refúgios do Eu. educação, história, escrita autobiográfica. Florianópolis: Editora Mulheres, 2000. p. 191-201.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007.
ROUSSO, Henry. A última catástrofe: a história, o presente, o contemporâneo. Rio de Janeiro: FGV, 2016.