Contribuciones de la iconografía de Boris Kossoy y la iconología de Erwin Panofsky a la investigación en Historia de la Educación
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Resumen
La análisis de la fotografía como documento se inserta en el campo de la Historia Social y de la Historia de las Mentalidades. El artículo sitúa la importancia de las fuentes iconográficas en el contexto de la investigación en historia de la educación. La iconografía no rivaliza ni niega otras fuentes, sino que se articula con ellas, aportando una información inédita, no siempre encontrada en los documentos clásicos. El texto trae una discusión metodológica sobre el uso de fotografías en la investigación historiográfica. Propone la alineación de dos perspectivas de análisis fotográfica: la iconografía de Boris Kossoy y la iconología de Erwin Panofsky, en diálogo con las concepciones de Ana Maria Mauad, Solange Ferraz de Lima, Vânia Carneiro de Carvalho y Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses. Juntas, la iconografía y la iconología abren nuevos espectros de enfoque, análisis e interpretación de la historia y contribuyen a la decodificación del contenido imagético. Las dos técnicas contribuyen a descifrar el contenido de la imagen. Las fotografías no son recursos alegóricos. Llevan simbologías, representaciones y significados que no pueden ser ignorados por la historiografía de la educación. No es la cantidad de imágenes incluidas en el estudio lo que da calidad a la investigación, sino el esfuerzo interpretativo del investigador en la búsqueda de las relaciones causales de los fenómenos históricos que se pueden encontrar en el artefacto fotográfico.
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