REGIONALIZAÇÃO DAS ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO NO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG249567182

Palabras clave:

Chuvas, Cluster, Regiões Homogêneas, Normais Climatológicas

Resumen

O Sudeste da América do Sul apresenta complexa variabilidade climática, que acarreta no estabelecimento de anomalias positivas e negativas de precipitação. Nesse cenário, o objetivo foi identificar Regiões Homogêneas de Anomalias de Precipitação na região (1961-2020) e caracterizar suas climatologias. Aplicou-se estatística multivariada e descritiva nos dados mensais de chuva do Climatic Research Unit (CRU). Para a regionalização das anomalias das chuvas empregou-se Análise de Agrupamento Hierárquico. Após a determinação das regiões, foram elaboradas séries temporais dos totais mensais. Sequencialmente, calcularam-se as médias mensais e as normais climatológicas (1961-1990/1991-2020). Foram identificados seis clusters, sendo que as regiões 1-2 localizam-se entre 32º-40ºS; as regiões 3-4 entre 24º-32ºS; e as regiões 5-6 entre 20º-27ºS. As regiões 1-2-4-5-6 são influenciadas pela circulação regional, favorecendo a configuração de períodos secos (úmidos) no inverno (verão). As regiões 4-5-6 apresentam aspectos climatológicos característicos das monções. A região 3 não apresenta predominância de períodos secos e úmidos. A comparação das normais climatológicas mostrou predominância de maiores magnitudes entre 1991-2020. Adicionalmente, diferenças ocorreram, especialmente, durante a primavera, o verão e o outono. Os resultados contribuem para o melhor entendimento dos padrões da precipitação na região e podem servir de suporte para investigações acerca da variabilidade e mudança climática.

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Biografía del autor/a

Tainã Costa Peres, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Geografia pela UFRGS, Mestra em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Bacharela em Geografia pela FURG e Técnica em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia – campus Rio Grande.

Francisco Eliseu Aquino, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor Associado I do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Bacharel em Geografia (UFRGS), mestrado em sedimentação glaciomarinha e clima (geologia marinha) pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências (UFRGS), e doutorado com ênfase em mudanças climáticas entre a Antártica e o Sul do Brasil pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências (UFRGS) e Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) / Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Denilson Ribeiro Viana, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutor em Meteorologia pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), mestre em Sensoriamento Remoto pelo INPE, Geógrafo e Técnico em Informática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desenvolve pesquisas nas áreas de previsão climática e de variabilidade, em diferentes escalas espaço-temporais. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em climatologia, mudanças ambientais globais, agrometeorologia, desastres, geoprocessamento, sensoriamento remoto da atmosfera e modelagem estatística.

Publicado

2023-10-02

Cómo citar

PERES, T. C.; AQUINO, F. E.; VIANA, D. R. REGIONALIZAÇÃO DAS ANOMALIAS DE PRECIPITAÇÃO NO SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 24, n. 95, p. 210–222, 2023. DOI: 10.14393/RCG249567182. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/67182. Acesso em: 18 nov. 2024.

Número

Sección

Artigos