COMUNIDADES E UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS DE SEGUNDA ORDEM NO ENTORNO DO PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG206941421Palabras clave:
Conflitos socioambientais, Unidades de Conservação, Patrimônio da Penha, Serra do Caparaó.Resumen
Conflitos socioambientais estão associados à restrição do acesso ao território ou do uso de recursos naturais, sendo comum sua ocorrência nas áreas de entorno de Unidades de Conservação (UCs). Este artigo se baseia em estudo de caso realizado na comunidade de Patrimônio da Penha, no entorno do Parque Nacional do Caparaó, no estado do Espírito Santo. Ele foi realizado a partir de revisão bibliográfica, observações de campo e entrevistas semiestruturadas. Como resultado, para além dos conflitos de primeira ordem (ex. restrição à caça e à retirada de madeira), foi possível identificar a ocorrência de conflitos de segunda ordem (alteração de toponímias, restrição no uso de caminhos tradicionais etc.). Este tipo de conflito foi definido como sendo oriundo das alterações nas dinâmicas sociais nas comunidades resultantes da presença do Parque, e foi caracterizado por envolver principalmente moradores e por manter maior grau de latência. Sua conceituação e discussão demonstra a complexidade dos efeitos da criação de UCs e o aprofundamento do tema se mostra necessário para um aprimoramento da gestão das áreas protegidas.
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