ANÁLISE DAS RELAÇÕES ESPACIAIS DOS CASOS CONFIRMADOS E ÓBITOS DA COVID-19 NO PERÍODO DE MARÇO A AGOSTO DE 2020 NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG249162229Palavras-chave:
COVID-19, Pandemia, Cartografia TemáticaResumo
Modelando os dados da COVID-19 e elaborando mapas temáticos, foi possível analisar padrões de comportamento espaço-temporal do novo coronavírus em Pernambuco. Sendo possível identificar: 01- Os maiores números de casos e óbitos estão relacionados aos municípios de maior PIB per capita; 02- A dispersão da doença acompanha as direções da rede principal de rodovias federais; 03- Os mapas temáticos dos municípios agregados aos números de casos e óbitos repercutem na propagação articulada e intensa de padrões em blocos de municípios conectados por rodovias na linha do tempo, vide Serra Talhada, São José de Belmonte, Mirandiba, Salgueiro e Parnamirim; 04- Outros municípios como Santa Maria da Boa Vista e Orocó se apresentam isolados com menos casos, assim como Belém do São Francisco e Carnaubeira da Penha, pequenos blocos isolados com menos casos e óbitos, analogamente a Ibimirim e Custódia; já Águas Belas e Serra Talhada apresentam-se fora da propagação em bloco, os “municípios-ilhas”. Revelando, assim, um comportamento de propagação da doença, de municípios isolados ou articulados em torno e ao longo de eixos viários federais. As BR-104 e 232 assumem influência regional e as estradas estaduais e vicinais podem ter contribuído para maior "capilaridade" da disseminação da COVID-19.
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