REFLEXÕES PARA UMA ABORDAGEM CRÍTICA DA PAISAGEM: VALOR E ESTÉTICA DAS MERCADORIAS URBANAS
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG207145287Palavras-chave:
Paisagem, Valor, Estética da Mercadoria, RecifeResumo
Buscamos neste artigo desenvolver uma abordagem da paisagem pela qual seja possível compreender a materialidade das formas e as subjetividades de quem as interpretam como componentes da disputa dos agentes produtores do espaço urbano nas as cidades. Entendendo as paisagens como maneiras de ver, a construção desta abordagem crítica se realiza a partir de sua articulação com categorias como valor de uso, valor de troca, bem como o conceito de estética da mercadoria. Com o suporte desde conjunto de conceitos, pensamos as paisagens da cultura dominante como aquelas produzidas tendo a realização do valor de troca como finalidade, a partir da produção de paisagens como uma estética de mercadorias urbanas condizentes com os referentes ideológicos da cultura dominante; e paisagens da cultura popular, onde a perspectiva dos usos como a moradia e o trabalho se sobrepõem a busca pela obtenção do valor de troca. A partir da construção desta abordagem, discutimos um conflito que envolve a participação de moradores e moradoras, representantes do Estado e de agentes imobiliários no Recife.
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