VIDAS APARTADAS: OS FILHOS INDENES DOS LÁZAROS INTERNOS NO EDUCANDÁRIO ALZIRA BLEY (1937-1979) – ITANHENGA/ES
DOI:
https://doi.org/10.14393/RCG206941856Palavras-chave:
Hanseníase, Isolamento Compulsório, Hospital Colônia Pedro Fontes, Educandário Alzira Bley.Resumo
O tema apresentado neste trabalho é parte dos resultados da dissertação de mestrado em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo, na linha de pesquisa Estudos Urbanos e Regionais, defendida em 2013. Expõe um histórico do período de isolamento compulsório dos hansenianos no Espírito Santo e seus desdobramentos para os filhos sadios que também eram segregados da sociedade por meio dos educandários. Trata-se de uma prática regulamentada por leis que impediam a convivência dos filhos não portadores da hanseníase com seus progenitores. O Educandário Alzira Bley, localizado às margens da BR-101, km 9, (Cariacica-ES), é o único dos espaços no Espírito Santo que recebeu todas as crianças e adolescentes que não podiam conviver com seus pais no Hospital Colônia Pedro Fontes, no período de 1937 a 1979. Esses internos por sua vez passaram parte de sua vida isolados de seus pais e da sociedade. Após os estudos realizados no educandário, foram apresentadas as principais características da população de 1.547 internos desse período, bem como aquelas peculiares da vida no interior da instituição.
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