ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS E BIOGEOGRAFIA DE ESPÉCIES MEDICINAIS E/OU RITUAIS COMERCIALIZADAS NO MERCADO DE MADUREIRA, RJ

Autores

  • Felipe Bagatoli Silveira Arjona PUC-Rio
  • Rita de Cássia Martins Montezuma PUC-Rio
  • Inês Machline Silva UFRRJ

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG82315661

Palavras-chave:

etnobotânica, biogeografia, espécies medicinais, espécies rituais, Madureira-RJ

Resumo

O Mercado de Madureira (Rio de Janeiro/RJ) é um grande mercado popular voltado para venda de artigos diversos, predominando o comércio de produtos religiosos e esotéricos. Este trabalho objetiva levantar as espécies vegetais mais comercializadas e suas origens, apontando as possíveis razões de introdução no Brasil e associando as prováveis origens dessas plantas aos usos atuais. Foram aplicadas 47 entrevistas semi-estruturadas a 15 erveiros e o material botânico adquirido está sendo processado para inclusão nos herbários do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RB) e da UFRRJ (RBR). As espécies e origens foram identificadas com o uso de bibliografia especializada, consultas a especialistas e visitas a herbários. Foram selecionadas as 90 espécies mais citadas (n=242): 56,7% das espécies são nativas da América; 8,2%- Europa; 7,7%-Ã?sia; 5,6%-Ã?frica; 1%-Oceania; 20,6%-indefinidas. A categoria medicinal inclui 51 espécies e a ritualística 30. A maioria das espécies não americanas foi introduzida no Brasil provavelmente não associadas ao uso medicinal e ritualístico. As exóticas e algumas nativas são cultivadas nas hortas localizadas no bairro e vizinhanças; as nativas restantes provêm de extrativismo em remanescentes florestais.

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Publicado

19-10-2007

Como Citar

ARJONA, F. B. S.; MONTEZUMA, R. de C. M.; SILVA, I. M. ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS E BIOGEOGRAFIA DE ESPÉCIES MEDICINAIS E/OU RITUAIS COMERCIALIZADAS NO MERCADO DE MADUREIRA, RJ. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 8, n. 23, p. 41–50, 2007. DOI: 10.14393/RCG82315661. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15661. Acesso em: 26 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos