EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA: PRIMEIRAS NOTAS

Autores

  • Adriany de Ávila Melo Universidade Federal de Uberlândia
  • Antônio Carlos Freire Sampaio Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/RCG82415622

Palavras-chave:

Ensino de Geografia, Educação Especial, Inclusão, Material Didático, Formação de Professores.

Resumo

A formação do Professor de Geografia e também as outras Licenciaturas, necessita de um maior conhecimento sobre a questão da Educação Especial/Inclusiva para que sua atuação na escola seja também com objetivos de inclusão. Na escola encontram-se crianças com sérios problemas de aprendizagem, mas nem todos os problemas têm haver com algum tipo de deficiência. Alguns problemas são físicos, outros são emocionais. Ao mesmo tempo, encontramos crianças muito agitadas e dispersas. Algumas são crianças hiperativas. E estas não são atingidas pela aula convencional. A criança hiperativa tem dificuldade em permanecer sentada por muito tempo e assim abandona sua carteira por qualquer motivo; está sempre com os pés ou as mãos em movimento evidenciando uma constante sensação de inquietação; corre ou escala coisas em demasia; tem dificuldade de brincar ou de envolver-se silenciosamente; freqüentemente está muito agitada e em geral fala sem pausas. Este tipo de dificuldade pode levar à falta de atenção. A surdez é outro desafio, assim como a cegueira ou a baixa visão. Coloca-se então, a necessidade da construção de recursos materiais para auxiliar o professor. Pois, seja a sala de aula, especial ou não, sua função social e política deve ser a de inclusão, com qualidade de convívio, e um espaço onde todos aprendem. Esta sala precisa atingir cada um dos alunos na sua individualidade e a cada um no seu conjunto como classe escolar. Começar a pesquisar sobre a produção de recursos didáticos é importante para formação docente na perspectiva inclusiva, porque busca apoiar e estimular o licenciando a tomar iniciativas que inovem e valorizem sua prática de Ensino. Isto torna a aprendizagem dos conteúdos geográficos mais dinâmicos e motivadores para os seus futuros estudantes, e prepara o professor para ser um pesquisador e não um mero repetidor de conteúdos prontos.

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Biografia do Autor

Adriany de Ávila Melo, Universidade Federal de Uberlândia

Graduada em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia em 1997; Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia, em 2001, Doutora em Geografia, pela Univesidade Federal do Rio de Janeiro em 2006. Coordenadora do Laboratório de Ensino de Geografia do Instituto de Geografia - UFU; Orienta estudantes de Graduação e Pós-Graduação em Geografia nas áreas de Ensino de Geografia, Formação Docente, Cartografia Escolar e Educação Especial e Inclusiva .

Antônio Carlos Freire Sampaio, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Licenciado em Matemática pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (1990), Graduação em Engenharia Cartográfica pelo Instituto Militar de Engenharia (1988), Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (1976), Graduação em Bacharel em Administração - Faculdades Integradas Moacyr Sreder Bastos (1978), Mestrado em Sistemas e Computação pelo Instituto Militar de Engenharia (1993), Doutorado em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado Maior do Exército (2000) e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006).

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Publicado

14-12-2007

Como Citar

MELO, A. de Ávila; SAMPAIO, A. C. F. EDUCAÇÃO INCLUSIVA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA: PRIMEIRAS NOTAS. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 8, n. 24, p. 124–130, 2007. DOI: 10.14393/RCG82415622. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/article/view/15622. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos