A organização do ensino de fração na Educação Básica a partir do movimento lógico-histórico
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O artigo tem como objetivo discutir a necessidade de refletir, juntamente com professores de Matemática da Educação Básica, tanto nos cursos de licenciaturas, quanto nas escolas, as possibilidades de organizar o ensino de conceitos matemáticos, dentre eles o de fração a partir de situações desencadeadoras de aprendizagem que se fundamentem no movimento lógico-histórico do conceito. Nesse contexto, “a fração pode ser entendida pelo menos de duas formas: como técnica operatória ou como linguagem, pensamento, criatividade e leitura do mundo” (LIMA, 1998, s/p), quando se compreendem seus nexos conceituais, grandezas e medidas, os quais são constituídos historicamente pelos diversos grupos sociais e culturais. Tem-se como pressuposto que o movimento lógico-histórico do conceito pode ser entendido como perspectiva didática para o ensino de Matemática. É a partir desse movimento que os professores da Educação Básica, ao tratarem dos conceitos matemáticos em suas salas de aula, podem priorizar o pensamento teórico da fração, de modo que esse seja capaz de proporcionar o desenvolvimento dos educandos, conforme os pressupostos da teoria histórico-cultural.
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