Uso de psicofármacos por docentes en licencia psiquiátrica: un estudio en Goiânia

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Gisele Toassa

Resumen

Este artículo se centra en dramas singulares de enfermedad, informando una investigación sobre el proceso de medicalización social/medicación con psicofármacos, la licencia laboral por trastornos psiquiátricos y su relación con la convivencia escolar y el trabajo docente, basado en la psicología histórico-cultural y la clínica de la actividad. En un corpus en el que predominan las depresiones como motivo de licencia laboral, los resultados de la investigación, basados en 109 registros médicos de profesores en licencia psiquiátrica (proporcionados por la Junta Médica Municipal de Goiânia), mapean el uso generalizado de drogas antidepresivas y ansiolíticas, con mayor frecuencia de clonazepam, fluoxetina y sertralina, y común el consumo de psicofármacos en asociación. A pesar de las limitaciones de los registros investigados, se observó que el tratamiento buscado por los profesores es principalmente medicinal, lo que confirma la medicalización del cuidado, en detrimento de un enfoque integral del sujeto en su drama singular de enfermedad. Identificamos signos de presentismo y repercusiones negativas del uso de psicofármacos en la convivencia escolar y en el trabajo de los profesores, lo que desestima un enfoque de la relación entre el trabajo y la enfermedad, emergente en los dramas de enfermedad. Nuestras conclusiones ratifican las observaciones de Whitaker (2017) sobre la estrecha conexión entre la cronicidad y el consumo de psicofármacos, y enfatizan la necesidad de promover políticas e intervenciones para el seguimiento integral de la salud de los docentes en sus múltiples determinaciones, así como la restauración del papel del trabajo como operador de salud, desarrollo y creatividad humana.

Detalles del artículo

Sección

DOSIER - Convivencia escolar y procesos de enseñanza y aprendizaje

Biografía del autor/a

Gisele Toassa, Universidade Federal de Goiás - Brasil

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), Brasil. Apoio: Programa de Iniciação à Pesquisa da UFG.

Cómo citar

Toassa, G. (2025). Uso de psicofármacos por docentes en licencia psiquiátrica: un estudio en Goiânia. Obutchénie. Revista De Didática E Psicologia Pedagógica, 9(Contínua), e2025-37. https://doi.org/10.14393/OBv9.e2025-37

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