A study on the (im)possibilities of Inclusive Teaching Practices in a context of platformization and the challenge of planning
Main Article Content
Abstract
This study aims to discuss possibilities for inclusive teaching practices in a context marked by systemic barriers, such as platformization in São Paulo's state public schools, from the perspective of the Historical-Cultural Theory. Through qualitative research, it integrates theoretical discussions with a narrative analysis of practical experiences in a hybrid Lesson Study (LSH) training process, developed within a collaborative community. From the historical-cultural perspective, digital technologies (DT) are understood as cultural instruments that mediate human activity and carry historically constructed meanings, requiring intentional pedagogical choices in their production and use. Given the difficulty of ensuring this mediation within the logic of platformization, it becomes evident that the inclusive perspective emerges from planning when indirect barriers are addressed with the intent to ensure the participation of all students. In this sense, understanding the classroom's conditions enables a multifaceted and essential planning process for promoting inclusion in teaching practices. The LSH proved effective in addressing the systemic barriers of platformization, facilitating the planning and development of lessons in a hybrid environment that fostered inclusive practices. This led to resignifications in teaching with digital technologies and a deeper teacher understanding of education committed to the inclusion of people with disabilities. Finally, the study highlights the need for curriculum policies that encourage participatory teacher planning.
Article Details
Section

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
How to Cite
References
ADRIÃO, T. Dimensões e formas da privatização da educação no Brasil: caracterização a partir de mapeamento de produções nacionais e internacionais. Currículo sem Fronteiras, v. 18, n. 1, p. 8-28, jan./abr. 2018. Disponível em: http://www.curriculosemfronteiras.org/vol18iss1articles/adriao.pdf. Acesso em: 4 set. 2025.
ALMEIDA, M. C. X. Complexidade, saberes científicos, saberes da tradição. São Paulo: Livraria da Física, 2010.
ALMEIDA, S. L. O direito da pessoa com deficiência à avaliação biopsicossocial, multiprofissional e interdisciplinar. 2022. Dissertação (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2022.
ALMEIDA, U. L.; BARROS, A. P. R. M.; RAMOS, G. R. R. Um olhar para a realidade da pessoa com deficiência sob o paradigma inclusivo. In: Anais do IX Seminário Nacional de Histórias e Investigações de/em Aulas de Matemática. Disponível em: https://www.even3.com.br/anais/ixshiam/785933-um-olhar-para-a-realidade-da-pessoa-com-deficiencia-sob-o-paradigma-inclusivo/. Acesso em: 1 set. 2025.
ALRØ, H.; SKOVSMOSE, O. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2021.
BARBOSA, R. P.; ALVES, N. A reforma do Ensino Médio e a plataformização da educação: expansão da privatização e padronização dos processos pedagógicos. Revista e-Curriculum, v. 21, n. 1, p. 1-26, 2023. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/58202. Acesso em: 4 set. 2025.
BARROS, A. P. R. M. Práticas culturais (re)constituídas quando aulas de Matemática são mediadas pela internet em um ambiente híbrido. 2019.
BARROS, A. P. R. M.; FIORENTINI, D.; HONORATO, A. H. A. Desafios e aprendizagens docentes com tecnologias digitais na pandemia. 2023.
BARROS, A. P. R. M.; FIORENTINI, D.; SOUZA, J. C. Tarefa-com-ambiente-híbrido: uma proposta para o ensino de matemática na perspectiva da inclusão. 2025.
BARROS, A. P. R. M.; MALTEMPI, M. V. A sala de aula como sistema complexo e a emergência de práticas culturais no ensino de matemática. Boletim de Educação Matemática, v. 36, n. 72, p. 600–618, 2022.
BARROS, A. P. R. M.; SIMMT, E.; MALTEMPI, M. V. Understanding a Brazilian high school blended learning environment from the perspective of complex systems. Journal of Online Learning Research, v. 3, n. 1, p. 73-101, 2017. Disponível em: https://www.learntechlib.org/primary/p/172380/. Acesso em: 7 abr. 2017.
BEN-CHAIM, D.; ILANY, B. S.; KERET, Y. Proportional reasoning: a developmental approach. Rotterdam: Sense Publishers, 2008.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui o Estatuto da Pessoa com Deficiência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 7 jul. 2015.
BRUNER, J. Cultura, mente e educação. In: ILLERIS, K. (org.). Teorias contemporâneas da aprendizagem. São Paulo: Penso, 2013.
CRECCI, V. M.; PAULA, A. P.; FIORENTINI, D. Desenvolvimento profissional de uma professora dos anos iniciais que participa de um lesson study híbrido. Revista Educere et Educare, v. 14, n. 32, p. 1–21, 2019.
CRISTOVÃO, C. R.; FIORENTINI, D. Tarefas exploratório-investigativas em Matemática: potencialidades para a inclusão. 2023.
D’AMBROSIO, U.; LOPES, C. A. E. Educação Matemática e etnomatemática: uma abordagem transcultural. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2015.
DANIELS, H. Vygotsky and pedagogy. London: Routledge, 2003.
DAVIS, B.; SIMMT, E. Complexity theory and education. Educational Philosophy and Theory, v. 35, n. 1, p. 1–15, 2003.
DAVIS, B.; SIMMT, E. Mathematics-with-children: complex dynamics in a mathematics classroom. Complicity: An International Journal of Complexity and Education, v. 11, n. 1, p. 40–60, 2014.
DAVIS, B.; SUMARA, D. J. Complexity and education: inquiries into learning, teaching, and research. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates, 2006.
ENGELBRECHT, J.; LINHARES, R. N.; BORBA, M. C. Ensino de Matemática em tempos de pandemia: desafios e possibilidades. BOLEMA: Boletim de Educação Matemática, v. 34, n. 66, p. 1-23, 2020.
ENGESTRÖM, Y. Learning by expanding: an activity-theoretical approach to developmental research. Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
EVANGELISTA, C. Plataformização da educação e o papel das Big Techs. 2024.
FELIX, C. Lesson Study no ensino de matemática: desafios e possibilidades para a formação de professores. 2010.
FIORENTINI, D. Educação Matemática: uma visão complexa do ensino e da aprendizagem. São Paulo: Autêntica, 2006.
FIORENTINI, D. O estudo de aula e sua contribuição para uma didática específica da prática. In: MARTINS, P. L. O.; VEIGA, I. P. A. (orgs.). Ensino Médio: Didáticas específicas no âmbito pedagógico-curricular. Campinas: Papirus, 2025. p. 85-111.
FIORENTINI, D.; HONORATO, A. H. A.; PAULA, A. P. M. Experiências de aprendizagem docente na gestão colaborativa do ensino-aprendizagem de matemática baseado em tarefas exploratórias. Perspectivas da Educação Matemática, v. 16, n. 42, p. 1–30, 2023.
FIORENTINI, D.; OLIVEIRA, A. Prática pedagógica e formação de professores: uma perspectiva crítica. 2013.
GALPERIN, P. Ya. A formação das ações mentais e dos conceitos. In: LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N.; VYGOTSKY, L. S. (org.). Psicologia e pedagogia: bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. Moscou: Progresso, 1986.
GARCIA, R. M. C.; MICHELS, M. H. A formação de professores para a educação inclusiva: dilemas e perspectivas. Educação e Sociedade, v. 32, n. 115, p. 373–388, 2011.
GIEST, S.; LOMPSCHER, J. Vygotsky's Defectology: a misleading term for a great conception. Educação, Porto Alegre, v. 41, n. 3, p. 334-346, 2018. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/848/84860202004/html/. Acesso em: 4 set. 2025.
GONÇALVES, K. V.; FIORENTINI, D. Origens e apropriação cultural do Lesson Study: contribuições à aprendizagem do professor que ensina matemática. Revista Paranaense de Educação Matemática, v. 12, n. 29, p. 226–249, 2023.
GRIMSÆTH, G. O.; HALLÅS, B. Lesson Study: an international perspective on pedagogical change. Rotterdam: Sense Publishers, 2015.
HONORATO, A. H. A.; FIORENTINI, D. Engajamento de estudantes em tarefas exploratório-investigativas: um olhar sobre o Lesson Study Híbrido. 2025.
HYPOLITO, A. M. A plataformização da educação e seus impactos na autonomia docente. 2021.
LAVE, J.; WENGER, E. Situated learning: legitimate peripheral participation. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
LEONTIEV, A. N. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1976.
LOSANO, A. L.; FIORENTINI, D. Apropriação cultural do Lesson Study: percepções e aprendizagens de uma comunidade fronteiriça universidade-escola. ZETETIKÉ (On-line), v. 32, e024008, 2024.
MALTEMPI, M. V. Tecnologias digitais e o ensino de matemática: desafios e possibilidades. Campinas: Mercado de Letras, 2008.
MENDUNI-BORTOLOTI, M. L.; BARBOSA, J. C. O raciocínio proporcional na formação de professores de matemática. Revista Brasileira de Educação Matemática, v. 14, n. 28, p. 101–120, 2017.
MIRANDA, C.; CARNEIRO, M. Plataformização da educação: desumanização das relações e aprofundamento das desigualdades. 2024.
MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2009.
NARCISO, P. et al. Desafios da inclusão educacional no Brasil: formação de professores e infraestrutura escolar. 2024.
NOVAES, A. Cultura e sociedade: uma perspectiva dialógica. 2024.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Nova York: ONU, 2006. Disponível em: https://www.un.org/development/desa/disabilities/convention-on-the-rights-of-persons-with-disabilities.html. Acesso em: 4 set. 2025.
PINO, A. As marcas do humano: as concepções de cultura e educação na teoria de Vygotsky. São Paulo: Cortez, 2000.
PIONTKEWICZ, M. J.; FREITAS, J. L. M.; MENDES, F. S. A pandemia de
Covid-19 e a reconfiguração do ensino: tecnologias e desafios para o futuro. 2023.
RIESSMAN, C. K. Narrative methods for the human sciences. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications, 2008.
RODRIGUES, D. Educação inclusiva: dos conceitos às práticas. Porto: Porto Editora, 2018.
ROSA, M. Tecnologias assistivas na educação inclusiva: desafios e possibilidades. 2017.
ROSA, M. Inclusão de estudantes com deficiência: o planejamento desde o início. 2019.
SANTOS, E. Pesquisa-formação na cibercultura. Teresina: EDUFPI, 2009.
SANTOS, W. S.; SOUZA, J. P. A. Platafor(d)ização da educação: reflexões entre o bem e o mal. In: ALVES, L.; LOPES, D. (orgs.). Educação e plataformas digitais: popularizando saberes, potencializando controvérsia. Salvador: EDUFBA, 2024. p. 193-210.
SANTOS, R. M. N.; BARROS, A. P. R. M. Platafor(d)ização da educação: impactos sobre a complexidade da sala de aula. In: Anais da VII Semana da Educação Matemática e do I Fórum GPEMATEC. Hortolândia: IFSP – Campus Hortolândia, 2025.
SILVA, E. C. Desenvolvimento do pensamento computacional em uma dinâmica pedagógica baseada na perspectiva histórico-cultural: possibilidades para a formação das ações mentais de estudantes e do conceito polígono regular a partir da produção de um pensamento geométrico. 2023. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, 2023.
SILVA, N. A. G. da; CAROLEI, P. Plataformização da educação pública: desafios para autonomia docente e inclusão discente. Revista Docência e Cibercultura, v. 8, n. 3, p. 1-19, 2024. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/84769. Acesso em: 4 set. 2025.
SILVA, E. C.; JAVARONI, S. L. The possible relationships between the development of computational thinking and the formation of mental actions of students in mathematics classes. Quadrante, v. 33, n. 2, p. 82–109, 2024.
SILVA, E. C.; JAVARONI, S. L. The era of digital transformation and the development of computational thinking among Brazilian students: a dialogue on the presence of computer science in the cultural environment and its relationship with the mathematics teaching-learning process. Journal of Educational Research in Mathematics, 2025. No prelo.
SOUZA, M. F.; ROSA, M. Cyberformação, produtos cinematográficos e produção de aulas de matemática: em busca de uma educação matemática libertadora. Educação Matemática em Revista, v. 27, n. 71, p. 72–95, 2021.
UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Salamanca: UNESCO, 1994.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo I.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo II.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo III.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo IV.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo V.
VYGOTSKI, L. S. Obras Escogidas. Madrid: Machado Nuevo Aprendizaje, 2014. Tomo VI.
WENGER, E. Communities of practice: learning, meaning, and identity. Cambridge: Cambridge University Press, 2013. (Reimpressão da edição original de 1998).