ESTUDO ELETROCARDIOGRÁFICO E CLÍNICO DE FELINOS SUBMETIDOS À ANESTESIA DISSOCIATIVA ASSOCIADA AO CLORIDRATO DE TRAMADOL, COM OU SEM FORNECIMENTO DE OXIGÊNIOTERAPIA VIA MÁSCARA.

Authors

  • Inajara Nakamura Hirota Universidade de Marília - UNIMAR
  • Rafael Cerântola Siqueira Universidade de Marília - UNIMAR
  • Tami Aime Kubota Universidade de Marília - UNIMAR
  • Camila Felix Cedran Universidade de Marília - UNIMAR
  • Rode Pamela Gomes Universidade de Marília - UNIMAR
  • Renata dos Santos Belluci Universidade de Marília - UNIMAR
  • Jorge Cardoso da Silva Filho FCAV-UNESP/Campus Jaboticabal
  • Rodrigo Prevedello Franco Universidade de Marília - UNIMAR

DOI:

https://doi.org/10.14393/VTv20n2a2014.27988

Keywords:

Tiletamina, Zolazepam, Eletrocardiografia, Gatos

Abstract

RESUMO: A associação da tiletamina ao zolazepam (T/Z) é utilizada como anestesia dissociativa (AD) em animais de companhia, promovendo analgesia somática, perda dos movimentos voluntários e miorelaxamento, com estimulação cardiovascular e manutenção dos reflexos protetores. Assim, em virtude da grande utilização da T/Z na castração eletiva de felinos e suas características anestésicas, buscou-se monitorar e identificar as possíveis alterações eletrocardiográficas (ECG) e clínicas ocorridas no período trans-anestésico, com ou sem o fornecimento da oxigênioterapia via máscara. Para isso, utilizaram-se 20 fêmeas felinas, SRD, adultas jovens, hígidas, submetidas avaliação clínica, laboratorial e eletrocardiográfica, previamente administração do tramadol e anestesia com T/Z. Os felinos foram divididos aleatoriamente em grupos no trans-cirúrgico, com todos monitorados por meio da frequência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), temperatura retal (T°C) e oximetria de pulso. Além da gravação dos traçados e derivações ECG de cada felino, que posteriormente foi avaliado e interpretado. Assim, o grupo G1 (n=10) ficou composto por felinos monitorados e suplementados com oxigênio 100% via máscara durante o período trans-anestésico, e o grupo G2 (n=10) não suplementados com oxigênioterapia. Os resultados demonstraram diferenças significativas entre os grupos na FR (G1=26,8±2,1 e G2= 38,5±3,2) e oximetria de pulso (G1=97,3±2,4% e G2=91,2±1,1%), com o predomínio da taquicardia sinusal, o desenvolvimento de períodos de bloqueio de ramo direito intermitente e supradesnivelamento S-T em ambos os grupos no monitoramento eletrocardiográfico. Conclui-se então, que as características eletrocardiográficas foram idênticas nos grupos independente da oxigenioterapia, havendo melhora dos parâmetros clínicos nos felinos suplementados com oxigênio via máscara.

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Published

2015-02-03

How to Cite

Hirota, Inajara Nakamura, Rafael Cerântola Siqueira, Tami Aime Kubota, Camila Felix Cedran, Rode Pamela Gomes, Renata dos Santos Belluci, Jorge Cardoso da Silva Filho, and Rodrigo Prevedello Franco. 2015. “ COM OU SEM FORNECIMENTO DE OXIGÊNIOTERAPIA VIA MÁSCARA”. Veterinária Notícias 20 (2). Uberlândia, Brazil. https://doi.org/10.14393/VTv20n2a2014.27988.