Vulnerabilidade socioespacial a secas e a inundações na Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca (Ceará-Piauí)
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Palavras-chave

Desastres Naturais
Análise Fatorial
Análise de Componentes Principais
Criticidade
Capacidade de Suporte

Como Citar

DOS SANTOS, F. de A.; BRITO DA CRUZ, M. L.; SILVEIRA MENDES, L. M. Vulnerabilidade socioespacial a secas e a inundações na Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca (Ceará-Piauí). Sociedade & Natureza, [S. l.], v. 32, p. 321–334, 2020. DOI: 10.14393/SN-v32-2020-49160. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/49160. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumo

Estudos voltados à compreensão da vulnerabilidade socioespacial, tendo a bacia hidrográfica como recorte espacial, são importantes para subsidiar o prognóstico e o planejamento frente à ocorrência de secas e inundações. Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi analisar a vulnerabilidade socioespacial da Sub-bacia Hidrográfica do rio Piracuruca à ocorrência de secas e inundações. A Sub-bacia está localizada entre os estados do Ceará e do Piauí, drena uma área de 7.704 km2 e apresenta-se bastante heterogênea, tanto do ponto de vista biofísico quanto socioeconômico. Ao estudo foi aplicado modelo de estatística multivariada Análise Fatorial (AF) e método de estimação Análise das Componentes Principais (ACP), a partir do emprego de variáveis – demográficas, de infraestrutura, de saneamento básico, naturais, econômica e social da população – considerando os 296 (duzentos e noventa e seis) setores censitários, do censo demográfico de 2010. Destaca-se que a partir desse método/modelo e integração dos elementos Criticidade (características e comportamento da população) e Capacidade de Suporte (infraestrutura) foi possível a construção do índice de vulnerabilidade socioespacial (IVSE) da Sub-bacia do rio Piracuruca. Desse modo, as variáveis utilizadas para conhecimento da Criticidade apontaram que em 87 (29,4%) setores da Sub-bacia predomina a classe alta. Por sua vez, inferiu-se por meio da Capacidade de Suporte que 137 (46,3%) setores da Sub-bacia encontra-se na classe muito alta. Entretanto, o índice de vulnerabilidade socioespacial indicou a predominância da classe baixa, que se distribui por 172 (58,1%) setores da Sub-bacia pesquisada.Contudo, é necessário realizar investimento para melhoria dos indicadores socioeconômicos e redução da Criticidade e manutenção da Capacidade de Suporte.

https://doi.org/10.14393/SN-v32-2020-49160
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