Resumo
A situação ambiental no Estado do Espírito Santo é grave e os principais rios que abastecem a região metropolitana estão abaixo do limite crítico. A pior estiagem do Estado em 80 anos tem causado problemas no abastecimento, além de prejuízos na agricultura e agropecuária. Um dos agraves para a qualidade de águas superficiais é a sazonalidade das variáveis ambientais, tal como a precipitação. Diversos municípios estão em situação crítica ocasionada pela da falta de água, inclusive a capital Vitória. Essa é a primeira vez que a capital passa por racionamento de água. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito sazonal na qualidade das águas superficiais de um importante rio no Sudeste do Brasil, a fim de garantir água em quantidade e qualidade satisfatória às futuras gerações. Coletaram-se amostras de água em 6 sítios durante 1 ano, compreendendo os períodos seco e chuvoso, sendo determinadas 10 variáveis físico-químicas e microbiológicas. Análises estatísticas indicaram demanda por oxigênio e compostos nitrogenados como importantes para se avaliar a influência da sazonalidade. Não se observou diferença significativa entre os períodos seco e chuvoso para IQA, entretanto diversos parâmetros ficaram fora dos limites estabelecidos pelo CONAMA. O fator sazonalidade contribuiu para o agravamento na qualidade da água.
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