Resumo
A produção de resíduos impõe desafios ao gerenciamento adequado, no entanto, ainda há maneiras distintas de realizá-lo. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é através de revisão narrativa apresentar os modelos e metodologias de coleta seletiva de resíduos de sólidos não perigosos de acordo com as legislações brasileiras, bem como seus diversos tipos e estratégias e indicadores de acompanhamento. Dentre as metodologias de coleta seletiva encontradas, pode-se destacar a separação em centrais de triagem, necessária quando há implantação da coleta seletiva simples ou diferenciada, onde há a separação apenas entre recicláveis, não recicláveis e, quando possível, em compostáveis e a segregação total na fonte, que pela legislação pode ser entendida como coleta multisseletiva, que utiliza diversas cores, definida pela Resolução CONAMA 275/2001. Quanto aos modelos de coleta seletiva, podem ser divididos entre coleta porta a porta, coleta em postos de entrega voluntária e coleta por trabalhadores autônomos. Dentre as etapas usuais de implantação, se dividem basicamente em: diagnóstico, planejamento, implantação, operação e monitoramento, que dentre os indicadores acompanhados pode-se citar: quantidade mensal coletada (t/mês), quantidade recicláveis comercializados (un), valor arrecadado (R$) e o custo total do programa (R$/t).
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.