Resumo
A atividade salineira já foi praticada de forma extensiva em todo o litoral brasileiro desde o Pará até o Rio de Janeiro, hoje as salinas mecanizadas do litoral setentrional potiguar produzem cerca de 94% do sal marinho brasileiro. O empreendedorismo dos empresários que investiram nas salinas norte-rio-grandenses foi o principal responsável pela criação da atual estrutura produtiva e de comércio interno de sal marinho, na qual o Rio Grande do Norte produz a maior parte deste importante insumo à indústria e agropecuária do país. O empreendedorismo das empresas de sal potiguar foi analisado sob a ótica da Teoria de Schumpeter, uma vez que puderam ser identificados os cinco pontos fundamentais desta teoria no desenvolvimento da indústria salineira potiguar. Aproveitando-se das melhores condições naturais para a instalação da atividade, os empresários criaram um ambiente que pode potencializar artificialmente, de forma mecânica, a produtividade das salinas. As alterações na estrutura produtiva causaram também alterações na estrutura espacial das áreas dedicadas à produção de sal marinho.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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