Resumo
O texto ora apresentado realiza um esforço reflexivo cujo objetivo principal é analisar os processos de descentralização e recentralização em cidades médias que, conjugados, resultam em novas centralidades e na redefinição da centralidade nestas cidades. As novas centralidades expressam a saturação dos centros tradicionais para as necessidades impelidas pelas novas formas contemporâneas de reprodução e acumulação do capital, além da imposição de (novos) tempos hegemônicos. Assim, são criados e inseridos novos artefatos que favorecem e aperfeiçoam a reprodução capitalista do espaço: o espaço como produto social constrangido pela acumulação do capital. Desta forma, depreende-se que as alterações na dinâmica econômica determinam que a cidade possua novas centralidades porque as tradicionais não são mais funcionais à reprodução e acumulação do capital, bem como ao acolhimento de novos capitais que se descentralizam espacialmente para os espaços que economicamente apresentam-se como mais propícios e rentáveis.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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