Resumo
Esse trabalho visa identificar a influência do pensamento alemão, sobretudo, da filosofia da natureza na "ciência moderna" de Humboldt. Este traz dos filósofos a concepção do todo harmônico da natureza como organismo ao reconhecer a existência de uma conexão entre as forças da natureza e sua forma captada pela intuição. A filosofia da natureza expõe o laço entre o mundo visível e o mundo superior que escapa aos sentidos. Humboldt, no entanto, não se preocupa apenas com a contemplação da natureza, mas também busca medi-la, aproximando-a de seus olhos para compreender suas conexões internas. As técnicas e os instrumentos científicos são, também, uma extensão de seu olhar e de sua mão. Humboldt deseja aliar a mensuração e a quantificação com o gozo proporcionado pela intuição intelectual no contato com a paisagem. O Cosmos, portanto, se apresenta como uma totalidade a ser decifrada por meio de observações e comparações, mas também através de uma percepção estética dos fenômenos naturais.Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem em revista de acesso público, os artigos são licenciados sob Creative Commons Attribution (BY), que permite o uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.
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