Abstract
Neste artigo analisaremos o Gênio Ródio de Humboldt e as implicações filosóficas da sua publicação. A tarefa essencial consiste em delinear as possibilidades interpretativas e o caráter filosófico-sistemático da obra, ponderando as possibilidades interpretativas desta publicação em suas muitas modificações ao longo da vida de Humboldt. Considerando o importante debate estético do período e a forma como razão e sensibilidade se tornaram mutuamente dependentes na solução idealista romântica, o artigo visa esclarecer a dimensão representativa do Gênio Ródio e sua importância na transformação que ocorreu entre os anos de 1795 (data da primeira publicação) e 1849 (data da última edição dos Quadros da Natureza). Ao final, adentrando o debate científico, estético e filosófico, teremos a oportunidade de ver como Humboldt, ao confluir em sua obra as modificações interpretativas do Gênio Ródio se tornou o primeiro a incorporar cientificamente o conceito de paisagem como duplo objetivo/subjetivo sob as bases do discurso estético-filosófico na construção de uma ciência do Cosmos.Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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