Abstract
A reprodução social do espaço de Minas Gerais, inserida no contexto da modernização urbano-industrial brasileira, teve como um de seus fundamentos principais a produção da nova capital do Estado, Belo Horizonte. Todavia, o cumprimento das funções atribuídas à nova capital demandou o engendramento de outras ações estratégicas por parte do estado, na medida em que havia limites e antagonismos a serem superados. Que, em ampla medida, ameaçaram a própria unicidade das regiões na forma de estado da federação, diante das disputas políticas das oligarquias regionais. Neste sentido, o desafio colocado para o estado foi, além de sua modernização industrial inserida no ordenamento territorial brasileiro, acomodar os diversos interesses e disputas políticas. O objetivo nesse artigo é refletir sobre o modo como a (re) produção de Belo Horizonte como metrópole, ao fundamentar a modernização urbano-industrial mineira, por ela, garantiu a unicidade regional na reprodução do estado de Minas Gerais.Authors hold the Copyright for articles published in this journal, and the journal holds the right for first publication. Because they appear in a public access journal, articles are licensed under Creative Commons Attribution (BY), which permits unrestricted use, distribution, and reproduction in any medium, provided the original work is properly cited.
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