Por uma pedagogia feminista... Até que todas sejamos livres!

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2022-64796

Palavras-chave:

Feminismo, Marcha Mundial das Mulheres, Pedagogia Feminista

Resumo

As práticas pedagógicas feministas têm contribuído para a consolidação de movimentos sociais inseridos no campo dos feminismos. Frequentemente, denominadas de “formação”, e integradas com as designadas “pedagogias críticas”, “populares” e “libertadoras”, as pedagogias feministas, compreendidas num sentido genérico, estabelecem-se como eixo central dessas organizações políticas. Em Recife, especificamente, as ativistas da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) têm promovido ações pedagógicas com o objetivo de fortalecer a emancipação e a autonomia das mulheres. É nesse sentido que a presente pesquisa visa compreender as pedagogias feministas desenvolvidas pela MMM. A metodologia aplicada para a construção dos dados deste artigo foi a pesquisa-ação, uma vez que o processo envolveu a participação, a interação e a reflexão das entrevistadas no decorrer da investigação, além de mobilizar autoras já inseridas no campo. Como resultados desta investigação, identificamos que roda de diálogos, bazares, récitas e lambe-lambes são práticas utilizadas pelas ativistas na luta contra o patriarcado e conquista de direitos. Constatamos também um aprimoramento das discussões feministas no movimento, hoje mais qualificadas, não somente pela trajetória de atuação das militantes, mas, sobretudo, pela observância de como o racismo, o capitalismo e o patriarcado têm estruturado a vida das mulheres.

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Biografia do Autor

Isabella Marques de Oliveira, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Mestra em Educação, Culturas e Identidades pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil. 

Denise Maria Botelho, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, Brasil; estágio pós-doutoral na Universidade Federal da Paraíba, Brasil; professora associada do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil; líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades “Audre Lorde” (Geperges Audre Lorde). 

Ana Paula Abrahamian de Souza, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil; professora adjunta do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Brasil; líder do Grupo de Pesquisa em Estudos Culturais e Arte/Educação (GPECAE-UFRPE). 

Cibele Maria Lima Rodrigues, Fundação Joaquim Nabuco

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil; pesquisadora titular da Fundação Joaquim Nabuco, Pernambuco, Brasil; co-coordenadora do Grupo de Trabalho do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais: Políticas Educativas y Derecho a la Educación. : Policies Educativas y Derecho a la Educación.

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Publicado

30-12-2022

Como Citar

OLIVEIRA, I. M. de; BOTELHO, D. M.; SOUZA, A. P. A. de; RODRIGUES, C. M. L. Por uma pedagogia feminista... Até que todas sejamos livres!. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 21, n. 3, p. 157–178, 2022. DOI: 10.14393/REP-2022-64796. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/64796. Acesso em: 22 nov. 2024.