tejido de una extensión sentipensante
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2023-68952Palabras clave:
Educación Popular, Extensión Universitaria, Extensión SentipensanteResumen
Esta narración nace de la inquietud que surge de ser extensionista en un Centro Universitario, en la ciudad de Petrópolis - Río de Janeiro.
En el encuentro con gente de las clases populares se evidenció una forma única de hacer extensión. Una extensión basada en una práctica dialógica (FREIRE, 2020), que deriva en el camino, se expone al encuentro y a los cambios que se producen como resultado de las interacciones. Una extensión que se compromete con estas personas, en la transformación del mundo.
El ejercicio investigativo se planteó metodológicamente como una investigación con la cotidianidad (GARCIA, 2003). El diálogo y la escucha son procedimientos que potencian sus reflexiones tejidas en registros de campo combinando razón y amor, cuerpo y corazón, actuando desde el diálogo amoroso, buscando lo que podría llamarse una extensión sentipensante (Fals Borda, 2015).
Se apuesta en el paradigma de la evidencia propuesto por Ginzburg (1989) para captar pistas e señales presentes en las voces, gestos y silencios de las personas investigadas.
Con este trabajo se aprendió que es posible una extensión comprometida, amorosa y liberadora, que actúa en las grietas de este modelo universitario hegemónico, que subordina, excluye y provoca borraduras de saberes, experiencias e historias.
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