Popularização da ciência, educação popular e ensino de ciências e saúde a partir do voluntariado

potencialidades e limitações no projeto PEPCiências na visão dos monitores

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2020-53236

Palabras clave:

Popularização das ciências, Educação popular em ciências, Ensino de ciências, Voluntariado

Resumen

Algumas práticas no Ensino de Ciências têm se colocado como obsoletas, dada a variedade de informações disseminadas hoje com as redes sociais. Por isso, formas de ensinar centradas nos debates e na troca de saberes podem ser um caminho viável para a construção participativa do conhecimento científico nos espaços de escolarização. Nesse contexto, surge o Projeto de Educação Popular em Ciências (PEPCiências), com o intuito de convidar diferentes cientistas e profissionais para conversar sobre temas variados, com a perspectiva da popularização das Ciências a partir do reconhecimento e valorização de outros saberes sociais. Neste relato, as impressões dos monitores desse projeto de extensão são analisadas e discutidas à luz da Educação Popular e do voluntariado dos oficineiros convidados, com vistas aos limites e potencialidades dessa ação para outras escolas.

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Biografía del autor/a

Francisco José Figueiredo Coelho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Ensino em Biociências e Saúde pelo Instituto Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil;  professor da rede pública estadual de ensino, Rio de Janeiro, Brasil; coordenador do GT interinstitucional Educação e Drogas no Grupo Interdisciplinar de Educação, Eletroquímica, Saúde, Ambiente e Arte (GIEESAA); idealizador e coordenador pedagógico do Projeto DESEJA (Educação, Drogas, Saúde e EJA) e do Projeto de Educação Popular em Ciências (PEPCiências). 

Sandra Martins da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestra em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil; pesquisadora voluntária; colaboradora no Projeto de Educação Popular em Ciências (PEPCiências). 

Priscila Tamiasso-Martinhon, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Físico-Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, com estádio pós-doutoral no Laboratoire Interfaces et Systèmes Electrochimiques, França, e  no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, Fundação Osvaldo Cruz, Rio de Janeiro, Brasil; professora adjunta no Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.

Célia Sousa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutora em Engenharia Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, com estágio pós-doutoral no Laboratoire Interfaces et Systèmes Electrochimiques, Universite Pierre et Marie Curie, França; professora adjunta do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil  coordenadora do Grupo Intersciplinar de Educação, Eletroquímica, Saúde, Ambiente e Arte (GIEESAA).

Citas

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Publicado

2020-11-23

Cómo citar

COELHO, F. J. F.; SILVA, S. M. da; TAMIASSO-MARTINHON, P.; SOUSA, C. . Popularização da ciência, educação popular e ensino de ciências e saúde a partir do voluntariado: potencialidades e limitações no projeto PEPCiências na visão dos monitores. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 19, n. 3, p. 274–292, 2020. DOI: 10.14393/REP-2020-53236. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/53236. Acesso em: 16 nov. 2024.

Número

Sección

Relatos de experiência