Planejamento familiar na gestação
vivência de internas de enfermagem na Atenção Primária à Saúde
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-52921Palabras clave:
Planejamento familiar, Gestantes, Atenção Primária à SaúdeResumen
Este texto descreve a vivência de internas de enfermagem no desenvolvimento de uma intervenção sobre o planejamento familiar de mulheres, em um grupo de gestantes de um Centro de Saúde da Família (CSF). Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido a partir das atividades realizadas com um grupo de gestantes durante o módulo Internato I do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), no mês de novembro de 2019. Foram expostas imagens ilustrativas dos métodos contraceptivos hormonais e de barreiras, nas quais as participantes deveriam responder quais métodos eram indicados e contraindicados no pós-parto. Mediante a constatação de equívocos ao longo de suas respostas, foram promovidas discussões que possibilitaram a elas identificar o melhor método, cientes dos riscos e benefícios dos contraceptivos. A construção de conhecimentos no grupo de gestantes acerca dos métodos contraceptivos contribuiu para conscientização, entendimento e segurança das mulheres, tornando-as ativas e empoderadas sobre si mesmas.
Descargas
Citas
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em: 14 fev. 2020.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Brasília, DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9263.htm. Acesso em: 3 fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher. Brasília, DF, 2011. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_mulher_principios_diretrizes.pdfAcesso em: 7 fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral á Saúde da Mulher. Brasília, DF, 2004. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf. Acesso em: 3 fev. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Politica Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2017. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html. Acesso em: 3 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada. Brasília, DF, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf. Acesso em: 14 fev. 2020.
CAMERO, S. T. et al. Feasibility and acceptability of introducing routine antenatal contraceptive counselling and provision of contraception after delivery: the APPLES pilot evaluation. BJOG, v. 124, p. 2.009-2.015, 2017. Disponível em: https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1111/1471-0528.14674. Acesso em: 10 fev. 2020. Doi: 10.1111/1471-0528.14674.
CAVALCANTE, B. L. L; LIMA, U. T. S. Relato de experiência de uma estudante de enfermagem em um consultório especializado em tratamento de feridas. Journal Of Nursing Health, Pelotas, v. 2, n. 1, p. 1-10, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/enfermagem/article/view/3447/2832. Acesso em: 20 fev. 2020. Doi: 10.15210/JONAH.V2I1.3447.
DALCÓL C. et al. Competência em comunicação e estratégias de ensino-aprendizagem: percepção dos estudantes de enfermagem. Cogitare Enfermagem, Curitiba, v. 23, n. 3, p. 1-10, 2018 Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/pdf/ce/v23n3/1414-8536-ce-23-3-e53743.pdf. Acesso em: 18 fev. 2020. Doi: 10.5380/ce.v23i3.53743.
DIAS J. A. A. A. et al. A moral e o pensamento crítico: competências essenciais à formação do enfermeiro. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 25, p. 1-5, 2017 Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/26391. Acesso em: 18 fev. 2020. Doi: 10.12957/reuerj.2017.26391.
GALLAGHER, B. et al. Antenatal contraception counselling and provision of contraception after delivery for first-time young mothers enrolled with a family nurse partnership programme. BMJ Journals, v. 45, n. 1, 2019. Disponível em: https://srh.bmj.com/content/45/4/243.long. Acesso em: 10 fev. 2020. Doi: 10.1136/bmjsrh-2018-200214.
GONZÁLEZ, E. M; MARTÍNEZ, R. A. O. Nivel de conocimiento respecto a la planificación familiar en gestantes que acudieron al Hospital Universitario San José, Popayán, Colombia, 2014-2015. Revista Colombiana de Obstetricia y Ginecología, Bogotá, v. 67, n. 3, p 207-214, 2016. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/rcog/v67n3/v67n3a04.pdf. Acesso em: 5 fev. 2020. Doi: 10.18597/rcog.768.
HENRIQUES, A. H. B. et al. Grupo de gestantes: contribuições e potencialidades na complementaridade da assistência pré-natal. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 28, n. 1, p 23-31, 2015. Disponível em: https://periodicos.unifor.br/RBPS/article/view/3009/pdf. Acesso em: 4 fev. 2020. Doi: 10.5020/18061230.2015.p23.
IGNOTTI, B. S. et al. Estruturação do internato de enfermagem na percepção dos internos. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 38, n. 4, p. 444-450, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v38n4/05.pdf. Acesso em: 13 fev. 2020. Doi: 10.1590/S0100-55022014000400005.
JUSTINO, G. B. S. et al. Saúde sexual e reprodutiva no puerpério: vivencias de mulheres. Revista de Enfermagem, Recife, v. 13, p 1-10, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/240054/32754. Acesso em: 6 fev. 2020. Doi: 10.5205/1981-8963.2019.240054.
LIMA, P. V. C. et al. Uso de métodos contraceptivos por usuárias de uma unidade básica de saúde. Revista de Enfermagem, Teresina, v. 4, n. 1, p. 1-8, 2015. Disponível em: https://revistas.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/1715/pdf. Acesso em: 3 fev. 2019.
LINS, M. L.; BALSANELLI, A. P; NEVES, V. R. Estratégias para ensinar liderança na graduação de enfermagem. Rene, Fortaleza, v. 19, p. 1-8, 2018. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/pdf/rene/v19/1517-3852-rene-19-e3226.pdf. Acesso em: 18 fev. 2020.
MOUTA, R. J. O. et al. Fatores relacionados ao não uso de medidas preventivas das infecções sexualmente transmissíveis durante a gestação. Revista Baiana de Enfermagem, Salvador, v. 32, p. 1-12, 2018. Disponível em: http://www.revenf.bvs.br/pdf/rbaen/v32/1984-0446-rbaen-32-1-e26104.pdf. Acesso em: 4 fev. 2020. Doi: DOI 10.18471/rbe.v32.26104.
NUNES, G. P. et al. Grupo de gestantes como ferramenta de instrumentalização e potencialização do cuidado. Cidadania em ação: revista de extensão e cultura, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 1-16, 2017. Disponível em: http://www.revistas.udesc.br/index.php/cidadaniaemacao/article/view/10932/7089. Acesso em: 21 maio 2020.
ROCHA, A. C. F. et al. Atividades de enfermagem no planejamento familiar: projeto de extensão universitária. Extensão em Ação, Fortaleza, v. 1, n. 13, p. 69-82, 2017. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/extensaoemacao/article/view/19709. Acesso em: 3 fev. de 2020.
RODRIGUES, H. C. et al. Internato de enfermagem na atenção básica: desafios da sua efetividade. Revista de Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 26, p. 1-6, 2018. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/26979/28193. Acesso em: 13 fev. 2020. Doi: 10.12957/reuerj.2018.26979.
SANTOS, R. B. et al. Processo de readequação de um planejamento familiar: construção de uma autonomia feminina em uma Unidade Básica de Saúde no Ceará. RECIIS, Rio de Janeiro, v. 10, n. 3, p. 1-10, 2016. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/1074/pdf1074. Acesso em: 11 fev. 2020. Doi: 10.29397/reciis.v10i3.1074.
SHAKYA, H. B. et al. Spousal discordance on reports of contraceptive communication, contraceptive use, and ideal family size in rural India: a cross-sectional study. BMC Women’s Health, v. 18, n. 147, 2018. Disponível em: https://bmcwomenshealth.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12905-018-0636-7. Acesso em: 21 maio 2020. Doi: 10.1186/s12905-018-0636-7.
SOUZA, A. M. A. Coordenação de grupos: teoria, prática e pesquisa. 2. ed. Fortaleza: Expressão, 2011.
VASCONCELOS, M. I. O. et al. Atenção primária à saúde como cenário do internato em enfermagem: reflexões acerca da integração ensino-serviço-comunidade. In: GUIMARÃES, J. M. X; GARCIA FILHO, C.; RUIZ, E. M. Ensino na saúde: política, currículo e prática na reorientação da formação. Fortaleza: Editora da UECE, 2019. p. 166-183.
VISWAN, S. P. et al. Sexual autonomy and contraceptive use among women in Nigeria: findings from the demographic and health survey data. International Journal of Women’s Health, v. 9, p. 581-590, 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5574684/. Acesso em: 21 maio 2020. Doi: 10.2147/IJWH.S133760.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
