Educação popular no campo: o caso do Acampamento Irmã Dorothy Stang em Ivinhema, Mato Grosso do Sul

Autores/as

  • Thiago da Silva Melo Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v15n12016-art05

Palabras clave:

Movimento camponês. Educação do campo. Educação popular. Acampamento Irmã Dorothy Stang.

Resumen

Uma das dimensões da luta travada pelos movimentos sociais no campo é a educação, sendo orientada por uma concepção político-pedagógica que objetiva dinamizar a relação dos seres humanos com a formação de condições de vida social. Nesse sentido, o movimento camponês desempenha papel fundamental para a educação, seja ela formal ou informal, por intermédio de seus saberes e vivências para o exercício da liberdade e da autonomia. Este texto pretende discutir questões acerca da educação do campo tendo como enfoque as experiências no Acampamento Irmã Dorothy Stang no município de Ivinhema, Mato Grosso do Sul. Como metodologia, foi feito levantamento bibliográfico e realizadas entrevistas e observações no acampamento no decorrer dos anos de 2014 e 2015.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Thiago da Silva Melo, Universidade Estadual de Londrina

Mestrando em Geografia

Citas

ALENTEJANO, P. R. R.; ROCHA-LE

ALMEIDA, R. A. de. (Re) criação do campesinato, identidade e distinção: a luta pela terra e o habitus de classe. São Paulo: Editora da UNESP, 2006.

BOGO, A. Identidade e luta de classes. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

BRAND

CALDART, R. S. Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000.

_____. Movimento sem-terra: lições de pedagogia. Currículo sem fronteiras, Dartmouth, v. 3, n. 1, p. 50-59, jan./jun. 2003.

FREIRE, P. Política e educação: ensaios. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001 (Coleção: Questões da Nossa

GODOI, E. P. de et al. (Org). Diversidade do campesinato: expressões e categorias. São Paulo: Editora da UNESP, 2009, v. 1.

GOHN, M. da G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005.

_____. Educação não formal e cultura política: impactos sobre o associativismo no terceiro setor. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

KAUTSKY, K. A questão agrária. 3. ed. São Paulo: Proposta Editorial, 1980.

MOLINA, M. C.; FREITAS, H. C. de A. Avanços e desafios na construção da educação do campo. Revista Em Aberto, Brasília, v. 24, n. 85, p. 17-31, abr. 2011.

NOSSA, P. N. M. de S. Abordagem geográfica da oferta e consumo de cuidados de saúde. 2005. 392f. Tese (Doutorado em Geografia)

OLIVEIRA, M. E. B. de. Terra, trabalho e escola: a luta do MST por uma educação do/no campo na Paraíba. 2010. 147f. Dissertação (Mestrado em Geografia)

PAIVA, V. (Org.). Perspectivas e dilemas da educação popular. Rio de Janeiro: Graal, 1984.

PAULINO, E. T.; FABRINI, J. E. (Org.). Campesinato e territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

PIZZANI, L. et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 10, n.1, p. 53-66, jul./dez. 2012.

RIBEIRO, M. Movimento camponês, trabalho e educação: liberdade, autonomia, emancipação: princípio/fins da formação humana. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2013.

SILVA, T. P. da. As formas organizacionais de produção dos camponeses assentados no município de Batayporã-MS. 2004. 163f. Dissertação (Mestrado em Geografia)

Publicado

2016-08-30

Cómo citar

DA SILVA MELO, T. Educação popular no campo: o caso do Acampamento Irmã Dorothy Stang em Ivinhema, Mato Grosso do Sul. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 15, n. 1, p. 67–78, 2016. DOI: 10.14393/rep-v15n12016-art05. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/33034. Acesso em: 22 nov. 2024.