The teaching of philosophy in popular education

notes on the reform in high school

Authors

  • Carlos Edimilson Avila de Lima Universidade Federal de Santa Maria
  • Mitieli Seixas da Silva Univeridade Federal de Santa Maria https://orcid.org/0000-0003-0492-2072
  • Sarah Paiva da Silva Schmitz Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2023-69147

Keywords:

Popular Education, BNCC, Teaching of Philosophy, New High School

Abstract

This work aims to present a local reading based on the experiences of the Pre-University Popular Education Course “Alternativa” and the first impacts of implementing the National Common Curricular Base (BNCC) (2018) in the High School curriculum. Therefore, the intention is to develop a critical presentation of the New High School in Rio Grande do Sul and its reception by the school community, focusing on the experience of popular education. In addition, the base of the article is on a post-critical cartographic research methodology (Passos; Barros, 2009), which seeks to escape metanarratives and to build a reading based on micro-politics and micro-relations (Silva, 2010). In this sense, we used a questionnaire with the Pre-University Popular Course Alternativa students. The support in Freire is justified mainly by the conceptualization of popular education as an element of the resistance of critical thinking in the face of neoliberal setbacks such as the aforementioned reforms in the educational area in Brazil. Regarding the specificity of the teaching of Philosophy, support is sought in Cerletti (2009) because of his notion of autonomy through the teaching of philosophy as the result of a pedagogy whose construction is collective.

 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Carlos Edimilson Avila de Lima, Universidade Federal de Santa Maria

Master's student in Education at the Federal University of Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Mitieli Seixas da Silva , Univeridade Federal de Santa Maria

PhD in Philosophy from the Federal University of Rio Grande do Sul, Brazil; with a sandwich period at the University of California, United States; professor at the Federal University of Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil.

Sarah Paiva da Silva Schmitz, Universidade Federal de Santa Maria

Graduated in Philosophy from the Federal University of Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brazil; coordinator of the Philosophy team of the Popular Alternative Pre-University course.

References

AZEVEDO, F. et al. Manifesto dos pioneiros da educação nova. 1932. Disponível em: https://www.histedbr.fe.unicamp.br/pf-histedbr/manifesto_1932.pdf. Acesso em: 25 jan. 2023.

BOURDIEU, P. Escritos de educação. Petrópolis: Vozes, 2008.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 25 jan. 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 10 jan. 2023.

BUGS, J. D. V.; TOMAZETTI, E. M. Como chegamos à Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (2018)?. Olhar de Professor, Ponta Grossa, v. 25, p. 1-24, 2022. DOI 10.5212/OlharProfr.v.25.20406.057. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/olhardeprofessor/article/view/20406. Acesso em: 16 jan. 2023.

FÁVERO, O. (org.). Cultura popular-educação popular: memória dos anos 60. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

FILJEM. Grupo de pesquisa em Filosofia, Cultura e Educação/CNPQ. Nota de Repúdio à Nova Matriz Curricular do Ensino Médio do Estado do Rio Grande do Sul. Programa de Pós-Graduação em Educação, Santa Maria, 2022. Disponível em: https://www.ufsm.br/cursos/pos-graduacao/santa-maria/ppge/2022/01/08/nota-de-repudio-a-nova-matriz-curricular-do-ensino-medio-do-estado-do-rio-grande-do-sul. Acesso em: 16 jan. 2023.

FREIRE, A. M. A. (org.). Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: Unesp, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.

GOMES, L. Novo ensino médio esbarra no velho problema da falta de professores. Sul 21, Porto Alegre, 2022. Disponível em: https://sul21.com.br/noticias/educacao/2022/08/novo-ensino-medio-esbarra-no-velho-problema-da-falta-de-professores/. Acesso em: 6 fev. 2023.

GROPPO, L. A.; COUTINHO, S. C. A educação popular e o campo das práticas socioeducativas: considerações sobre a história da educação popular e de seus desafios atuais. EccoS, São Paulo, n. 40, p. 129-143, 2016. DOI 10.5585/eccos.n40.3934. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/715/71548306009/html/. Acesso em: 16 jan. 2023.

LAVAL, C. A escola não é uma empresa. São Paulo: Boitempo, 2019.

MANFREDI, S. M. Contribuições freirianas para a organização dos movimentos sindical e popular no Brasil. In: MAFRA, J. et al. (org.). Globalização, educação e movimentos sociais: 40 anos da pedagogia do oprimido. São Paulo: Instituto Paulo Freire; Esfera, 2009. p. 139-150.

MENEGAZZI, T. K. D.; COSTA, J. M. Autogestão e discursos neoliberais na educação: o (con)texto práxis. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 45, n. 1, p. 186-201, 2020. DOI 10.5216/ia.v45i1.61510. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/61510. Acesso em: 21 jan. 2023.

MÉSZÁROS, I. Educação para além do capital. Tradução de Isa Tavares. São Paulo: Boitempo, 2008.

NUSSBAUM, M. Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades. Tradução de Fernando Santos. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

OLIVEIRA, T. R. M. Currículo-teatro: uma cartografia com Antonin Artaud. 2012. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação

em Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-966JYU. Acesso em: 21 jan. 2023.

PASSOS, E.; BARROS, R. B. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, E.; KASTRUP, V.; ESCÓSSIA, L. (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. p. 17-31. Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/objetivo-educacao-as-concepcoes-organizacao-gestao-escolar.htm. Acesso em: 16 jan. 2023.

PEREIRA, D. F. F.; PEREIRA, E. T. Revisitando a história da educação popular no Brasil: em busca de um outro mundo possível. Revista HISTEDBR, Campinas, v. 10, n. 40, p. 72-89, 2012. DOI 10.20396/rho.v10i40.8639807. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639807. Acesso em: 13 jan. 2023.

SAURA, G; BOLÍVAR, A. Sujeto académico neoliberal: cuantificado, digitalizado e bibliometrificado. REICE – Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, Madrid, v. 17, n. 4, p. 9-26, 2019. DOI 10.15366/reice2019.17.4.001. Disponível em: https://revistas.uam.es/reice/article/view/reice2019.17.4.001. Acesso em: 16 jan. 2023.

SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2010. (Coleção Memória da Educação).

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

SILVA, T. T. O adeus às metanarrativas educacionais. In: SILVA, T. T. (org.). O sujeito da educação: estudos foucaultianos. Petrópolis: Vozes, 2010. p. 247-258.

TRESPADINI, R. A década de 1980: a torturante função da educação (II). Diplomatique Brasil, Brasília, 2019. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-decada-de-1980-a-torturante-funcao-da-educacao-ii/. Acesso em: 18 jan. 2022.

Published

2024-01-16

How to Cite

LIMA, C. E. A. de; SILVA , M. S. da; SCHMITZ, S. P. da S. The teaching of philosophy in popular education: notes on the reform in high school. Revista de Educação Popular , Uberlândia, v. 22, n. 3, p. 97–119, 2024. DOI: 10.14393/REP-2023-69147. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/69147. Acesso em: 24 nov. 2024.