Popular health knowledge and practices in the traditional Acauã community, State of Rio Grande do Norte
quilombola plants and decolonial ecology
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2024-73219Keywords:
Medicinal plants, Territory, Action researchAbstract
The historical trajectories of quilombos put into action the first modern anti-colonial utopias, showing that through dedicated care for Mother Earth it is possible to create processes for emancipation. The action research presented in this study aimed to systematize quilombola plants and health customs related to them in the quilombola territory of Acauã, in Rio Grande do Norte, highlighting the importance of traditional and ancestral knowledge in dialogue with scientific knowledge. To this end, meetings were held with women and young quilombolas from Acauã, through focus groups, with the aim of raising medicinal plants and herbs for community use. To identify plants, the PlantNet app was used, which allows plant species to be recognized through photos of the flower, fruit or leaf. The main actors in the systematization of popular medicinal plants were young quilombolas girls, seeds for the construction of a decolonial ecology. The results present the cataloging of 22 quilombola plants present in the community of Acauã/RN, associating them with their respective scientific name, reported therapeutic utility and additional uses from scientific literature. It is noteworthy that the meeting of popular knowledge and practices in health strengthens quilombola memory and culture.
Downloads
References
ARGUEDAS, A. Identidade étnica, movimento social e lutas pelo território em comunidades quilombolas: o caso de Acauã (RN). Geographia, Niterói, v. 19, n. 39, p. 70-84, 2017. DOI 10.22409/GEOgraphia2017.v19i39.a13787. Disponível em: https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13787. Acesso em: 22 jun. 2023.
ARGUEDAS, A. Território para viver: dinâmicas territoriais da comunidade quilombola de Acauã, Poço Branco, Rio Grande do Norte. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/19941. Acesso em: 23 nov. 2023.
BACKES, D. et al. Grupo focal como técnica de coleta e análise de dados em pesquisas qualitativas. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35, n. 4, 438-442, 2011. Disponível em: https://bvs.saude.gov.br/bvs/artigos/grupo_focal_como_tecnica_coleta_analise_dados_pesquisa_qualitativa.pdf. Acesso em: 24 nov. 2023.
BRASIL. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política e Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_programa_nacional_plantas_medicinais_fitoterapicos.pdf. Acesso em: 5 set. 2023.
CARVALHO, J. Encontro de saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 79-106.
FERDINAND, M. Uma ecologia decolonial. São Paulo: Ubu Editora, 2022.
FERNANDES, B. et al. Estudo Etnofarmacológico das Plantas Medicinais com presença de saponinas e sua importância medicinal. Revista da Saúde da AJES, Juína, v. 5, n. 9, p. 16-22, 2019. Disponível em: https://revista.ajes.edu.br/index.php/sajes/article/view/302. Acesso em: 5 set. 2023.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1967.
FURTADO, M.; PEDROZA, R.; ALVES, C. Cultura, identidade e subjetividade quilombola: uma leitura a partir da psicologia cultural. Psicologia & Sociedade, Recife, v. 26, n. 1, p. 106-115, 2014. DOI 10.1590/S0102-71822014000100012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/7m7spDq5Xm6vNYFqmh89X7g/#. Acesso em: 23 set. 2023.
GOMES, F. Mocambos e quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. São Paulo: Claro Enigma, 2015.
KNIERIM, G. et al. Cultivo Biodinâmico de Plantas Medicinais em Agroflorestas na Promoção de Territórios Saudáveis e Sustentáveis: uma proposta pedagógica de formação-ação. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 46, p. 149-162, 2022. DOI 10.1590/0103-11042022E210. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/4pZBpmg7ndzxW7PDNJyS7bg/. Acesso em: 22 set. 2023.
KRALEVA, R. et al. Investigating the opportunities of using mobile learning by young children in Bulgaria. International Journal of Computer Science and Information Security, Pittsburgo, v. 14, n. 4, p. 51-55, 2016. DOI 10.6084/m9.figshare.3362194.v1. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/302026046_Investigating_the_opportunities_of_using_mobile_learning_by_young_children_in_Bulgaria. Acesso em: 23 set. 2023.
LIMA, I.; SCARIOT, A.; SEVILHA, A. Diversidade e uso de plantas do Cerrado em comunidade de Geraizeiros no norte do estado de Minas Gerais, Brasil. Acta Botanica Brasilica, Brasília, v. 26, n. 3, p. 675-684, 2012. DOI 10.1590/S0102-33062012000300017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abb/a/8tB9fxdGMPfGxQdQ9btDYtK/abstract/?lang=pt. Acesso em: 23 set. 2023.
LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais do Brasil: nativas e exóticas. 2. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
MALDONADO-TORRES, N. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 27-55
PRADO, A. et al. Etnobotânica como subsídio à gestão socioambiental de uma unidade de conservação de uso sustentável. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 70, p. 1-10, 2019. DOI 10.1590/2175-7860201970019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rod/a/TMYVKp63MHGXCLqFhk8Sw8q/. Acesso em: 23 set. 2023.
PRATES, L. et al. A utilização da técnica de grupo focal: um estudo com mulheres quilombolas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 31, n. 12, p. 2483-2492, 2015. DOI 10.1590/0102-311X00006715. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/vXWsyfjCbmCs88Y4XGZXhhS/abstract/?lang=pt. Acesso em: 23 set. 2023.
RUPPELT, B. M. Plantas medicinais nativas brasileiras: por que conservar e preservar? Fitos, Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, p. 154-155, 2022. DOI 10.32712/2446-4775.2022.1482. Disponível em: https://revistafitos.far.fiocruz.br/index.php/revista-fitos/article/view/1482. Acesso em: 23 set. 2023.
SANTOS, F. et al. Knowledge and practices about health among quilombola men: contributions to health care. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 76, p. 1-9, 2023. DOI 10.1590/0034-7167-2023-0138. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/Mm7Zm5tWPB4K4wV56tY97Tg/?lang=en. Acesso em: 23 nov. 2023.
SANTOS, L. M. M. Ecologia de saberes: a experiência do diálogo entre conhecimento científico e conhecimento tradicional na comunidade quilombola da Rocinha. Tempus: Actas de Saúde Coletiva, Brasília, v. 8, n. 2, p. 243-256, 2014. DOI 10.18569/tempus.v8i2.1522. Disponível em: https://www.tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1522. Acesso em: 4 nov. 2023.
VOEKS, R. A. Are women reservoirs of traditional plant knowledge? Gender, ethnobotany and globalization in northeast Brazil. Singapore Journal of Tropical Geography, Singapura, v. 28, n. 1, p. 7-20, 2007. DOI 10.1111/j.1467-9493.2006.00273.x. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/227658057_Are_women_reservoirs_of_traditional_plant_knowledge_Gender_Ethnobotany_and_globalization_in_northeast_Brazil. Acesso em: 4 nov. 2023.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Isabelle Maria Mendes de Araújo, Joyce Faustino da Silva, Higor Jordão Azevedo Peixoto, Kenne Felipe Alves Vieira, Maria de Fátima Barbosa da Silva

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.