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uso de memes no ensino de História no Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, Tanhaçu, Bahia
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2022-65020Palavras-chave:
Ensino de História, Memes, Relato de Experiência, TanhaçuResumo
O presente artigo analisa o potencial, usos e implicações dos memes no processo de ensino e aprendizagem, em especial na área de História. Além de discussões teóricas, conceituais e metodológicas, apresento um relato de experiência no qual são evidenciadas representações da Independência do Brasil, em que, à luz dos memes, os alunos do Colégio Estadual Antônio Carlos Magalhães, localizado em Tanhaçu, no sudoeste da Bahia, avivaram o passado e o presente, significando-os como expressões das suas percepções de mundo consoantes ao contexto social e político em que se vivem. O procedimento teórico e metodológico balizou na unidade teoria e prática, em que o diálogo com autores como Araújo (2012), Cadena (2018) e Silva (2019) permitiram problematizar a cultura digital utilizada pelos professores ao significar suas intervenções didático-pedagógicas no âmbito da sala de aula, visando à dialogicidade, ao sentido plural e à dinamicidade peculiar das trajetórias dos discentes. Ressaltamos que não se trata de pensar os memes como “tábua de salvação” para o ensino de História, mas sim, de compreendê-los como um gênero que, planejado e articulado com outras linguagens, abre um campo de possibilidades didáticas e pedagógicas em relação à fabricação de novos conhecimentos históricos.
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