Breve histórico da Educação Integral no Brasil numa perspectiva crítica

Autores

  • Adonile Ancelmo Guimarães Secretaria Municipal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2022-63913

Palavras-chave:

Educação Integral, Estado, Educação, Neoliberalismo

Resumo

Este artigo é um estudo teórico que pretende analisar a bibliografia sobre a Educação Integral no Brasil, no que diz respeito às suas concepções surgidas ao longo da história. O intuito é tecer alguns posicionamentos sobre as discussões e problemas levantados a partir da pesquisa. Partimos do pressuposto de que o entendimento sobre a Educação Integral foi se alterando conforme as experiências e os modelos ao longo dos anos e compreender como isso aconteceu é um dos objetivos deste trabalho. Ao analisarmos a documentação sobre a Educação Integral no Brasil, deparamo-nos com experiências regionais e nacionais, que nos permitiram contextualizar e jogar luz à própria compreensão de Educação Integral e suas especificidades no território brasileiro. Muitas dessas experiências nos mostraram que a Educação Integral foi implantada no Brasil com objetivos mais assistencialistas do que educacionais. Trazer à tona o contexto dessas experiências pode nos ajudar a compreender alguns dos problemas atuais da educação brasileira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adonile Ancelmo Guimarães, Secretaria Municipal de Uberlândia

Mestre em História pela Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil; professor de História e analista pedagógico da rede municipal de ensino de Uberlândia, Minas Gerais.

Referências

ALGEBAILE, E. B. Escola pública e pobreza no Brasil: a ampliação para menos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.

ALGEBAILE, E. B. Escola pública e pobreza: expansão escolar e formação da escola dos pobres no Brasil. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2004. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/17664. Acesso em: 15 set. 2021.

AZEVEDO, F. de et al. Manifesto dos pioneiros da Educação Nova (1932). Recife: Massangana, 2010. (Coleção Educadores).

BAKUNIN, M. A instrução integral. São Paulo: Imaginário, 2003.

BEER, M. História do socialismo e das lutas sociais. São Paulo: Expressão Popular, 2006.

BRASIL. [Constituição (1934)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal: Edições Técnicas, 2012. (Coleção Constituições Brasileiras, v. 3). Disponível em: https://bit.ly/35BvlPZ. Acesso em: 20 nov. 2021.

BRASIL. [Constituição (1946)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal: Edições Técnicas, 2012. (Coleção Constituições Brasileiras, v. 5). Disponível em: https://bit.ly/2DafZWa. Acesso em: 20 nov. 2021.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal: Edições Técnicas, 2012. (Coleção Constituições Brasileiras, v. 7). Disponível em: https://bit.ly/2OFdjp7. Acesso em: 20 nov. 2021.

BRASIL. Emenda Constitucional nº 95, de 15 de dez. de 2016. Altera o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal, e dá outras providências. Brasília, DF, dez. 2016. Disponível em: https://bit.ly/2O9ideK. Acesso em: 20 nov. 2021.

BRASIL. Lei nº 13.005, 25 de jun. 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Brasília, DF, jun. 2014. Disponível em: https://bit.ly/2Obk7eO. Acesso em: 20 nov. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação integral: texto referência para o debate nacional. Brasília: MEC, 2009. (Série Mais Educação). Disponível em: https://bit.ly/2KOGEfE. Acesso em: 20 nov. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Programa Novo Mais Educação: Caderno de Orientações Pedagógicas Versão 1. Brasília, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2ri0XLy. Acesso em: 20 nov. 2021.

HOBSBAWM, E. J. Era das Revoluções 1789-1848. São Paulo: Paz e Terra, 2010.

MORIYÓN, F. G. (org.) Educação libertária. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

PAIVA, F. R. S.; AZEVEDO, D. S. de; COELHO, L. M. C. da C. Concepções de educação integral em propostas de ampliação do tempo escola. Instrumento, Juiz de Fora, v. 16, n. 1, p. 47-58, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/revistainstrumento/article/view/18892. Acesso em: 20 nov. 2021.

PESTANA,S. F. P. Afinal, o que é educação integral. Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 17, jan./jun. 2014. Doi: 10.20500/rce.v9i17.1713. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rce/article/view/1713. Acesso em: 20 nov. 2019.

PORTILHO, D. B. Releitura da concepção de educação integral dos CIEPs: para além das caricaturas ideológicas. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da educação. São Paulo: Difel, 1979.

TEIXEIRA, A. S. Educação para a democracia: introdução à administração educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1997.

TEIXEIRA, A. S. Uma experiência de educação primária no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 38, n. 87, p. 21-33, jul./set. 1962. Disponível em: https://bit.ly/2pOQ9Ek. Acesso em: 20 nov. 2019.

Downloads

Publicado

29-04-2022

Como Citar

GUIMARÃES, A. A. Breve histórico da Educação Integral no Brasil numa perspectiva crítica. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 21, n. 1, p. 192–208, 2022. DOI: 10.14393/REP-2022-63913. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/63913. Acesso em: 21 nov. 2024.