Sentidos sobre Apoio Matricial produzidos por trabalhadores da Atenção Básica do extremo sul do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2021-57772Palavras-chave:
Psicologia, Atenção Primária à Saúde, Estratégia Saúde da Família, Apoio MatricialResumo
O presente estudo teve por objetivo analisar os sentidos produzidos sobre a prática do Apoio Matricial por trabalhadores da saúde atuantes na Atenção Básica. Foi realizada uma pesquisa qualitativa amparada pela perspectiva construcionista social. Três grupos focais foram analisados segundo a teoria de produção de sentidos no cotidiano. No primeiro momento, foram realizados grupos focais com trabalhadores de uma equipe Estratégia Saúde da Família (ESF) e Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) separadamente. No segundo momento, foi realizado um grupo focal com ambas as equipes conjuntamente. Os grupos focais foram audiogravados, transcritos, sistematizados e posteriormente analisados. Foram construídos os eixos temáticos: Definições de Apoio Matricial, a Formação para o Apoio Matricial e os Processos de trabalho. Apresentam-se nos resultados, os sentidos produzidos sobre o “compartilhar” ou “passar casos”; a formação insuficiente ou o não reconhecimento da dimensão teórico-pedagógica do apoio matricial; bem como os impasses nos processos de trabalho e soluções para o Apoio Matricial. Destaca-se a importância de se proporcionar espaços para que as equipes da ESF e NASF discutam a respeito do processo de trabalho de forma reflexiva e crítica. O apoio matricial consiste em uma ferramenta rica para que a clínica ampliada se torne mais efetiva.
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