A territorialização como instrumento para formação em saúde a partir de uma experiência de extensão popular
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2020-53298Palavras-chave:
Território sociocultural, Atenção Primária à Saúde, Educação em SaúdeResumo
Este texto relata a importância da territorialização como instrumento para a formação em saúde a partir de uma experiência de extensão popular vinculada à Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Trata-se de um relato de experiência, com abordagem qualitativa, de atividade de territorialização, baseado na sistematização de experiências segundo Oscar Jara. A atividade foi vivenciada por estudantes, professores e trabalhadores da atenção básica, como parte do Programa Educação Popular em Saúde do Trabalhador (PEPST), o qual tem como eixo teórico-metodológico a Educação Popular em Saúde. O trabalho teve como cenário de prática a comunidade do Grotão, localizada no município de João Pessoa-PB. Os estudantes foram divididos em grupos e acompanhados por profissionais da equipe de saúde. As impressões foram relatadas em um diário de campo. Também foram realizadas entrevistas com ex-participantes do PEPST. A partir dessa experiência ficou evidente que a territorialização contribui para a reorientação da formação em saúde e para a integração ensino-serviço-comunidade, apresentando-se também como um subsídio para o planejamento de ações estratégicas capaz de considerar as iniquidades sociais inerentes ao território.
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS. Brasília, DF: MS, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Seção 1, n. 183, p. 68-76, set. 2017.
CAMARGOS, M. A.; OLIVER, F. C. Uma experiência de uso do georreferenciamento e do mapeamento no processo de territorialização na Atenção Primária à Saúde. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 43, n. 123, p. 1.259-1.269, out./dez. 2019. Doi: 10.1590/0103-1104201912321.
FARIA, R. M. A territorialização da atenção primária à saúde do SUS: avaliação dos resultados práticos implementados numa cidade da região sul do Brasil. Hygeia, Uberlândia, v. 14, n. 29, p. 89-104, out. 2018. Doi: 10.14393/Hygeia142908.
FARIA, R. M. A territorialização da atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde e a construção de uma perspectiva de adequação dos serviços aos perfis do território. Hygeia, Uberlândia, v. 6, n. 16, p. 131-147, jun. 2013.
GRIEBELER OLIVEIRA, S. et al. Discussões sobre o conceito de comunidade relacionado à atuação do enfermeiro: relato de experiência. Avances en Enfermería, Bogotá, v. 31, n. 1, p. 133-140, jun. 2013.
HOLLIDAY, O. J. Para sistematizar experiências. Tradução de Maria Viviana V. Resende. 2. ed. Revista. Brasília: MMA, 2006.
JUSTO, L. G. et al. A territorialização na atenção básica: um relato de experiência na formação médica. Interface, Botucatu, v. 21, supl. 1, p. 1.345-1.354, 2017. Doi: 10.1590/1807-57622016.0512.
MELO NETO, J. F. Extensão popular. João Pessoa: Editora da UFPB, 2014.
MONKEN, M.; BARCELLOS, C. Vigilância à saúde e território utilizado: possibilidades teóricas e metodológicas. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 21, n. 3, p. 898-906, maio/jun. 2005. Doi: 10.1590/S0102-311X2005000300024.
RIOS, D. R. S.; CAPUTO, M. C. Para além da formação tradicional em saúde: experiência de educação popular em saúde na formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, Brasília, v. 43, n. 3, p. 184-195, jul. 2019. Doi: 10.1590/1981-52712015v43n3rb20180199.
STOTZ, E. N.; DAVID, H. M. S. L.; WONG- UN, J. A. Educação popular e saúde: trajetória, expressões e desafios de um movimento social. Revista APS, Juiz de Fora, v. 8, n.1, p. 49-60, jan./jun. 2005.
SUCUPIRA, A. C. Marco conceitual da promoção da saúde no PSF. Sanare, Sobral, v. 4, n. 1, p. 11-14, jan./mar. 2003.
VASCONCELOS, E. M. Educação popular: instrumento de gestão participativa dos serviços de saúde. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Caderno de Educação Popular e Saúde. Brasília, DF: MS, 2007. p. 18-30.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam em manter os direitos autorais e conceder à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
