Multiplicar para combater

a experiência de formação de multiplicadores para a prevenção e combate ao abuso infantojuvenil

Autores

  • Amanda da Conceição Gonçalves Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro
  • Fátima Cristina Alves de Araújo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14393/REP-2020-50757

Palavras-chave:

Abuso de crianças, Maus-tratos infantis, Violência infantil, Educação em saúde, Promoção da saúde

Resumo

Este relato de experiência foi confeccionado a partir da vivência de uma acadêmica no projeto de extensão “Abuso infantojuvenil: multiplicar para combater”, cujo objetivo é relatar a experiência da formação de crianças a adolescentes multiplicadores de ações de prevenção e combate ao abuso infantojuvenil. Como arcabouço teórico foram utilizados os princípios da educação popular em saúde e a educação por pares. O projeto foi realizado em uma escola da rede municipal de ensino de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. O público-alvo foram alunos matriculados na escola do sétimo ao nono ano do ensino fundamental. Foram realizadas oito sessões, com presença média de quinze jovens em cada uma. Por meioinfantojuvenil da vivência, foi possível perceber que ações de educação popular em saúde e educação por pares são importantes instrumentos de transformação para crianças e adolescentes com grande potencial para prevenir e combater as situações de abuso infantojuvenil. A participação no projeto contribuiu para a ampliação do conhecimento teórico e prático adquirido na graduação em saúde, com uma abordagem multidisciplinar voltada para ações integrais de educação e promoção da saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda da Conceição Gonçalves, Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro

Graduada em Fisioterapia pelo Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro, Brasil.

Fátima Cristina Alves de Araújo, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Doutoranda em Saúde da Família na Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, Brasil;  professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Brasil.  

Referências

AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Violência doméstica na infância e adolescência. São Paulo: Robe, 1995.

BARBIANI, R. Violação de direitos de crianças e adolescentes no Brasil: interfaces com a política de saúde. Saúde em Debate, v. 40, n. 109, p. 200-211, 2016. Doi: 10.1590/0103-1104201610916.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm Acesso em: 23/03/2019

BRASIL. Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Balanço geral de denúncias do Disque 100 de 2011 a 2018. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/informacao-ao-cidadao/ouvidoria/balanco-disque-100. Acesso em: 18 maio 2019.

BRASIL. Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Disque 100. Disponível em: https://www.mdh.gov.br/disque100. Acesso em: 18 maio 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências: orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília, DF: MS, 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS). Portaria nº 2.761, de 19 de novembro de 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html Acesso em: 23 mar. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Metodologias para o cuidado de crianças, adolescentes e famílias em situação de violências. Brasília, DF: MS, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília, DF: MS, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Caderno de educação popular em saúde. Brasília, DF: MS, 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa. II Caderno de educação popular e saúde. Brasília, DF: MS, 2014.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Adolescentes e jovens para a educação entre pares saúde e prevenção nas escolas: metodologias. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/metodologias.pdf. Acesso em: 15 maio 2019.

BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescente. Letalidade infantojuvenil: dados da violência e políticas públicas existentes. Brasília, DF: MMFDH, 2018.

BRASIL. Ministério dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Proteção dos Direitos da Criança e Adolescente. Violência contra crianças e adolescentes: análise de cenários e propostas de políticas públicas. Brasília, DF: MMFDH, 2018.

CARVALHO, C.P.; PINHEIRO, M. R. M. De igual para igual: a educação pelos pares como estratégia educativa, transformadora e emancipatória. Cadernos Unifoa, Volta Redonda, v. 13, n. 38, p. 81-90, dez. 2018.

FERRARI, D. C. A.; VECINA, T. C. C. (org.). O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. São Paulo: Ágora, 2002.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP. Censo Escolar 2018. Disponível em: http://inep.gov.br/resultados-e-resumos. Acesso: 23 mar. 2019.

MINAYO, M. C. S. A difícil e lenta entrada da violência na agenda do setor saúde. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 646-647, 2004. Doi: 10.1590/S0102-311X2004000300001.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA – SBP. Protocolo de abordagem da criança ou adolescente vítima de violência doméstica. Setembro, 2018.

SOUZA, E. R. (org.). Curso impactos da violência na saúde. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2007.

WORLD HEALTH ORGANIZATION - WHO. Global consultation on violence and health. Violence: a public health priority. Geneva, 1996. Disponível em: http://www.who/eha/spi.poa.2. Acesso em: 6 abr. 2019.

Downloads

Publicado

01-09-2020

Como Citar

GONÇALVES, A. da C.; ARAÚJO, F. C. A. de . Multiplicar para combater: a experiência de formação de multiplicadores para a prevenção e combate ao abuso infantojuvenil. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 19, n. 2, p. 275–289, 2020. DOI: 10.14393/REP-2020-50757. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/50757. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Relatos de experiência