Trans.formando-se
a educação popular na construção de saberes sobre saúde da população trans
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v18n22019-47100Palavras-chave:
Transexualidade, Círculo de Cultura, SaúdeResumo
As articulações de pessoas trans se dão por meio de pautas, versando basicamente sobre direitos humanos. Sobre esses direitos, o campo da saúde é um dos que possibilita o acompanhamento desse caminhar. Este artigo trata-se de uma pesquisa-intervenção com objetivo de conhecer sobre a saúde das pessoas trans a partir de uma intervenção em educação com profissionais de saúde residentes. Para isso, foi usada a metodologia freiriana do Círculo de Cultura com os profissionais de saúde. Foram produzidos os seguintes temas: Educação, Respeito às diferenças, Seus ouvidos têm paredes e (Des)Construção. Foi possível perceber a dificuldade de manejo dos residentes em relação às demandas das pessoas trans. Pode-se perceber ainda que a metodologia utilizada conseguiu promover problematizações e um espaço formativo a esses residentes, sinalizando uma transformação no cenário de saúde atual. Assim, nota-se que uma educação democrática pode ser geradora de mudanças, pois afeta, implica e pode gerar empatia. E esta, no que diz respeito ao entendimento do processo saúde-doença de pessoas trans, parece ser fundamental na mudança de realidades.
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