Navegando nas práticas organizativas, educacionais e socioambientais do povo ribeirinho Amazônida
estratégia de resistência e existência
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v18n22019-46967Palavras-chave:
Práticas organizativas, Povos ribeirinhos, Lutas socioambientais, Natureza viva, Povos AmazônidasResumo
O artigo trata das lutas dos povos ribeirinhos pela conservação e preservação da natureza nos seus territórios e objetiva analisar as práticas organizativas, educacionais e socioambientais do povo ribeirinho amazônida como estratégias de resistência e existência no território de origem. É um desdobramento da pesquisa de mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia, da Universidade Federal do Amazonas intitulada “O significado das práticas de sustentabilidade socioambiental do Grupo Ambiental Natureza Viva - GRANAV junto as Comunidades Ribeirinhas do Município de Parintins, Amazonas”. A pesquisa se orientou por uma abordagem qualitativa, com base na concepção dialética e sua intensa relação com as reflexões, análises e discussões acerca dos dados selecionados. Nos resultados obtidos é possível apontar que as práticas organizativas, educacionais e socioambientais contribuíram para o fortalecimento das políticas públicas em prol das condições ambientais, sociais, educacionais, culturais, territoriais e econômicas dos povos ribeirinhos da Amazônia. Importante ainda relatar o amplo processo de sensibilização por meio da educação popular que extrapolou os limites das comunidades envolvidas, fortalecendo as lutas socioambientais e a mobilização dos povos ribeirinhos em defesa da natureza viva, como estratégia de resistência e existência no seu território.
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