Ecoformação nos espaços de convivência
caminhos fenomenológicos para uma educação ambiental coletiva, aprendente e transformadora
DOI:
https://doi.org/10.14393/REP-2018-45298Palavras-chave:
Educação Ambiental, Ecoformação, Fenomenologia, Cultura, NarrativasResumo
Esse relato objetiva apresentar parte de uma pesquisa de mestrado em educação realizada na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em 2013, que problematiza a ecoformação de professoras e alunos de uma escola municipal em espaços de convivência, potencializados com as experiências da IV Conferência Nacional Infanto-Juvenil de Meio Ambiente (IV CNIJMA), com aulas de campo, saídas e visitas monitoradas. Pelo viés do paradigma da complexidade e do princípio da incerteza, redes de saberes e fazeres foram tecidas a partir da ética do cuidado de si capturadas pelos movimentos culturais cotidianos dessa escola. Com inspiração fenomenológica, observação participante, conversações e da pesquisa narrativa, encontramos práticas e experiências interdisciplinares e transdisciplinares que envolveram professoras e alunos em seus contextos formativos. Mesmo assim, muitas dessas práticas educativas realizadas ainda são baseadas no paradigma mecanicista e antropocêntrico, provocando a fragmentação de saberes e fazeres. Entretanto, denominei espaços de convivência as práticas que vão além dos muros da escola e que possibilitam uma intensa transformação cognitiva e cultural. Os caminhos fenomenológicos que adotei com professoras e alunos expressam e compartilham vivências nesses espaços, revelam o cuidado de si, a produção de novos saberes e fazeres que potencializam uma educação ambiental aprendente, coletiva e transformadora.
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