Emancipação em praticas educativas
as concepções dos educadores sociais
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v17n12018-art03Palavras-chave:
Emancipação, Educação não formal, Educadores sociaisResumo
Este trabalho objetiva discutir como o conceito de emancipação é significado por educadores sociais, quando parece contraditório pensar em trabalhar a emancipação e a autonomia da coletividade em um momento em que o sistema econômico impõe a individualidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que, por meio da análise documental e de entrevistas semiestruturadas, possibilitou identificar se para os profissionais que desenvolvem atividades educativas em práticas sociais suas atividades são emancipatórias. As ações desses profissionais partiam de atividades educativas, desenvolvidas na comunidade com adolescentes, jovens e adultos, usuários da política de assistência social, e tinham como proposta emancipar esses sujeitos para o exercício da cidadania. Porém, na análise, evidenciou-se que os educadores sociais se encontravam alienados ao sistema capitalista, reproduzindo a formação de indivíduos submissos e acríticos, considerando a lógica do mundo do capital. Nas considerações finais, destaca-se a necessidade de se criar oportunidades e possibilidades para que os educadores sociais possam rever suas concepções.
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