O cordel enveredando na educação popular pelo viés dos estudos culturais

Autores

  • Cláudia Zilmar da Silva Conceição Universidade do Estado da Bahia
  • Sheila Rodrigues dos Santos Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.14393/rep-v14n12015-art06

Palavras-chave:

Cultura. Literatura de Cordel. Cenário Educacional.

Resumo

A noção de cultura na perspectiva dos estudos culturais nos permite compreendê-la em uma perspectiva simbólica, como nos propõe Geertz (1989), uma vez que ela passa a ser entendida/interpretada de acordo como a experiência vivida de qualquer grupo humano. Devido a essa característica polifônica, a cultura perpassa diversos campos de estudos como o antropológico, o sociológico, o histórico, entre outros. Neste artigo, nos limitaremos a refletir o conceito na perspectiva educacional. O objetivo é apresentar uma discussão sobre a literatura de cordel, literatura essa que representa as marcas da cultura popular, ferramenta capaz de operacionar práticas cotidianas que descortinem as relações sociais e culturais propagadas pela cultura hegemônica no cenário educacional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASSIS M. D. P. de; CANEN A.; OLIVEIRA, L. F. de. Currículo: uma questão de cidadania. In: CANEN, A.; SANTOS, A. R dos. (Orgs.)Educação multicultural: teoria e prática para professores e gestores em educação. Rio de janeiro: Ciência Moderna, 2009. p. 59-81.

BELTR

BOAS, F. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005.

CEVASCO, M. E. Dez lições sobre os estudos culturais. São Paulo: Boitempo, 2008.

GEERTZ, C. Por uma teoria interpretativa da cultura. In: _____. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. p. 13-41.

HALL, S. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Tradução de Adelaine La Guardiã Resende et al. Belo Horizonte: Editora da UFMG; Brasília-DF: Representação da UNESCO no Brasil, 2003.

KUPER, A. Cultura: diferença e identidade. In: _____. a visão dos antropólogos. Tradução de Mirtes Frange de Oliveira Pinheiros. São Paulo: EDUSC, 2002. p. 287-311.

LUYTEN, J. M. O que é literatura de cordel. São Paulo: Brasiliense, 2007.

MALINOWSKI, B. Uma teoria científica da cultura. Tradução de José Auto. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1975.

MAYA, I. da S. R. O povo de papel: a sátira política na literatura de cordel. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

MELLO, L. G. de. Antropologia cultural. Petrópolis: Vozes, 1986.

OLIVEIRA, C. J. D. de. A formação da literatura de cordel brasileira. 2012. 381 fl. Tese (Doutorado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada)

PERES, A. de F. Saberes e identidade profissional: na formação de professores de língua portuguesa. Prefácio de Cláudia Valéria Doná Hila. Maringá: Eduem, 2010.

PROEN

SANTAELLA, L. Culturas e ares do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura, 2. ed. São Paulo: Paulos, 2003.

SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança, hip-hop. São Paulo: Parábola, 2011.

Downloads

Publicado

29-07-2015

Como Citar

ZILMAR DA SILVA CONCEIÇÃO, C.; RODRIGUES DOS SANTOS, S. O cordel enveredando na educação popular pelo viés dos estudos culturais. Revista de Educação Popular, Uberlândia, v. 14, n. 1, p. 75–84, 2015. DOI: 10.14393/rep-v14n12015-art06. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/reveducpop/article/view/28631. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Originais