Educação e o paradigma do conflito: convergências para o exercício do confronto em meio à crise estrutural do capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.14393/rep-v12n22013-art03Palavras-chave:
Pedagogia do Conflito, Sociologia da Educação, Teoria Crítica, Sujeitos ColetivosResumo
Educar é um ato de formação recíproca entre educador e educando. Um ato de dignificação recíproca. Dignidade que implica compreender o estar no mundo: homem-homem/homem-sociedade/sociedade-natureza. Isso quer dizer sentir-se parte do problema (desigualdade, racismo, depredação ambiental etc.) na sua devida proporção e responsabilidade e, especialmente, sentir-se parte da solução - a depender do grau de organização ou articulação do indivíduo e do segmento social em que esteja inserido. Com a irrupção de novos atores e dos movimentos sociais, especialmente a partir dos anos de 1980, vai-se construindo, no Brasil e em grande parte do mundo, uma esfera pública não estatal e não mercantil. Tanto a escola formal se viu recondicionada por essa nova esfera como também se multiplicaram as experiências não formais de escolarização nesse ínterim. O presente artigo, em diálogo com aportes específicos do pensamento crítico, procura avaliar de que forma os movimentos pela melhoria da educação formal e os movimentos que patrocinam experiências concretas de educação informal articulam ou podem articular agendas conjuntas.Downloads
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